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15/03/2006
-
13h10
da Efe, em Genebra
A concentração global de dióxido de carbono (CO2), metano e óxido nitroso em 2004 foi a mais elevada da história, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).
"Os níveis de dióxido de carbono, o gás do efeito estufa mais abundante na atmosfera, continuam aumentando ininterruptamente e não dão sinais de que deixarão de crescer", assegurou o secretário-geral da organização dependente da ONU, Michel Jarraud, em comunicado de imprensa.
O nível médio de CO2 registrado em 2004 foi de 377,1 partes por milhão (ppm), um número 35% superior ao que era registrado na atmosfera antes da revolução industrial.
Segundo dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, um organismo dependente do Governo dos Estados Unidos que informa à OMM, a concentração de CO2 na atmosfera em 2005 chegou a 381 ppm, 35,6% a mais que antes da revolução industrial.
As concentrações de CO2 são as mais elevadas da história e o ritmo de crescimento dobrou nos últimos 30 anos, apesar das iniciativas adotadas internacionalmente para frear a crescente poluição da atmosfera com gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento progressivo do planeta.
A iniciativa mais destacada é a do Protocolo de Kioto, pelo qual 150 países --sem os EUA, apesar de serem os maiores poluidores do mundo-- se comprometeram a reduzir entre 2008 e 2012 as emissões de gases poluentes em 5,2% em relação aos níveis de 1990.
A OMM, que reúne os dados de diferentes organizações internacionais, assegurou que, embora a concentração de metano tenha aumentado 155% em relação à era anterior à industrialização, esta dá sinais de estabilização, já que no último ano praticamente não variou e desde 1999 aumentou menos de 5 ppm.
As atividades humanas que jogam mais metano à atmosfera são a exploração de combustíveis fósseis, o cultivo do arroz, o uso de adubos e certos processos industriais, segundo a OMM.
A concentração de óxido nitroso aumentou 18% desde a revolução industrial, de modo que agora por cada um milhão de partículas no ar 318,6 são desse gás.
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O nível médio de CO2 registrado em 2004 foi de 377,1 partes por milhão (ppm), um número 35% superior ao que era registrado na atmosfera antes da revolução industrial.
Segundo dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, um organismo dependente do Governo dos Estados Unidos que informa à OMM, a concentração de CO2 na atmosfera em 2005 chegou a 381 ppm, 35,6% a mais que antes da revolução industrial.
As concentrações de CO2 são as mais elevadas da história e o ritmo de crescimento dobrou nos últimos 30 anos, apesar das iniciativas adotadas internacionalmente para frear a crescente poluição da atmosfera com gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento progressivo do planeta.
A iniciativa mais destacada é a do Protocolo de Kioto, pelo qual 150 países --sem os EUA, apesar de serem os maiores poluidores do mundo-- se comprometeram a reduzir entre 2008 e 2012 as emissões de gases poluentes em 5,2% em relação aos níveis de 1990.
A OMM, que reúne os dados de diferentes organizações internacionais, assegurou que, embora a concentração de metano tenha aumentado 155% em relação à era anterior à industrialização, esta dá sinais de estabilização, já que no último ano praticamente não variou e desde 1999 aumentou menos de 5 ppm.
As atividades humanas que jogam mais metano à atmosfera são a exploração de combustíveis fósseis, o cultivo do arroz, o uso de adubos e certos processos industriais, segundo a OMM.
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