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23/03/2006
-
10h06
REINALDO JOSÉ LOPES
Enviado especial da Folha de S.Paulo a Curitiba
Para pesquisadores reunidos pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a chave para usar a biodiversidade em favor da agricultura pode estar bem debaixo dos seus pés. Eles concluíram a primeira parte de um levantamento sobre os seres vivos que habitam o solo e mantêm sua vitalidade.
"O nosso desafio agora é descobrir como podemos usar isso para criar formas sustentáveis de agricultura", disse o holandês Jeroen Huising, coordenador do projeto no TSBF-CIAT (Instituto de Fertilidade e Biologia do Solo Tropical). Os resultados do trabalho, incluindo um estudo na Amazônia brasileira, foram apresentados durante a COP-8, em Curitiba.
No braço nacional do projeto, Fátima Maria de Souza Moreira e seus colegas da Universidade Federal de Lavras levantaram mais de 15 mil novos espécimes de invertebrados e microrganismos do solo da floresta na região do Alto Solimões. A equipe também comparou a comunidade de seres vivos na mata virgem, em capoeiras (áreas em estado de regeneração florestal) e no pasto.
O resultado é que a mata e a capoeira tinham biodiversidade de solo muito maior do que o pasto. Para Moreira, isso explica por que "você nunca ouve falar de floresta sofrendo com pragas". "Na floresta, claro que há pragas, mas a presença de outras espécies as mantêm sob controle."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Pnuma
Levantamento de seres vivos no solo pode impulsionar agricultura
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Enviado especial da Folha de S.Paulo a Curitiba
Para pesquisadores reunidos pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a chave para usar a biodiversidade em favor da agricultura pode estar bem debaixo dos seus pés. Eles concluíram a primeira parte de um levantamento sobre os seres vivos que habitam o solo e mantêm sua vitalidade.
"O nosso desafio agora é descobrir como podemos usar isso para criar formas sustentáveis de agricultura", disse o holandês Jeroen Huising, coordenador do projeto no TSBF-CIAT (Instituto de Fertilidade e Biologia do Solo Tropical). Os resultados do trabalho, incluindo um estudo na Amazônia brasileira, foram apresentados durante a COP-8, em Curitiba.
No braço nacional do projeto, Fátima Maria de Souza Moreira e seus colegas da Universidade Federal de Lavras levantaram mais de 15 mil novos espécimes de invertebrados e microrganismos do solo da floresta na região do Alto Solimões. A equipe também comparou a comunidade de seres vivos na mata virgem, em capoeiras (áreas em estado de regeneração florestal) e no pasto.
O resultado é que a mata e a capoeira tinham biodiversidade de solo muito maior do que o pasto. Para Moreira, isso explica por que "você nunca ouve falar de floresta sofrendo com pragas". "Na floresta, claro que há pragas, mas a presença de outras espécies as mantêm sob controle."
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