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18/04/2006
-
01h18
da Efe, em Washington
Um remédio receitado contra a osteoporose a milhões de mulheres de idade avançada também as protege contra o câncer de mama, revelou nesta segunda-feira (17) um estudo apresentado durante a reunião da Sociedade de Oncologia Clínica dos Estados Unidos.
A pesquisa, feita com quase 20 mil mulheres que já passaram pela menopausa, indicou que o remédio Raloxifene reduz as chances de desenvolvimento de câncer de mama de forma tão eficaz quanto o Tamoxifen.
Só que na comparação com o Tamoxifen, que era até hoje o único medicamento que, comprovadamente, reduzia o risco desse tipo de câncer, o Raloxifene tem menos efeitos colaterias perigosos, como o câncer uterino e a formação de coágulos, atesta o relatório do estudo financiado pelo Instituto Nacional do Câncer, nos EUA.
"Esta é uma ótima notícia para as mulheres. Agora temos outra opção", disse Leslie Ford, do Instituto Nacional do Câncer.
Calcula-se que, nos Estados Unidos, cerca de 500 mil mulheres usem Raloxifene para combater a osteoporose.
No entanto, os analistas advertiram que ainda não estão absolutamente claras as vantagens do remédio, e que é necessário aprofundar as investigações para demonstrar que a droga reduz o perigo de câncer de mama por períodos prolongados.
"É necessário que saibamos quais serão os maiores beneficiários. Todos os medicamentos têm algum efeito colateral. Queremos evitar que as mulheres fiquem expostas a remédios poderosos de maneira desnecessária", disse Carolina Hinestrosa, da Coalizão Nacional do Câncer de Mama.
Esse tipo de câncer é responsável, a cada ano, pela morte de 40 mil mulheres nos Estados Unidos. Cerca de 211 mil americanas contraem anualmente a doença, segundo dados das autoridades de saúde.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o câncer de mama
Estudo revela que remédio contra osteoporose previne câncer de mama
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Um remédio receitado contra a osteoporose a milhões de mulheres de idade avançada também as protege contra o câncer de mama, revelou nesta segunda-feira (17) um estudo apresentado durante a reunião da Sociedade de Oncologia Clínica dos Estados Unidos.
A pesquisa, feita com quase 20 mil mulheres que já passaram pela menopausa, indicou que o remédio Raloxifene reduz as chances de desenvolvimento de câncer de mama de forma tão eficaz quanto o Tamoxifen.
Só que na comparação com o Tamoxifen, que era até hoje o único medicamento que, comprovadamente, reduzia o risco desse tipo de câncer, o Raloxifene tem menos efeitos colaterias perigosos, como o câncer uterino e a formação de coágulos, atesta o relatório do estudo financiado pelo Instituto Nacional do Câncer, nos EUA.
"Esta é uma ótima notícia para as mulheres. Agora temos outra opção", disse Leslie Ford, do Instituto Nacional do Câncer.
Calcula-se que, nos Estados Unidos, cerca de 500 mil mulheres usem Raloxifene para combater a osteoporose.
No entanto, os analistas advertiram que ainda não estão absolutamente claras as vantagens do remédio, e que é necessário aprofundar as investigações para demonstrar que a droga reduz o perigo de câncer de mama por períodos prolongados.
"É necessário que saibamos quais serão os maiores beneficiários. Todos os medicamentos têm algum efeito colateral. Queremos evitar que as mulheres fiquem expostas a remédios poderosos de maneira desnecessária", disse Carolina Hinestrosa, da Coalizão Nacional do Câncer de Mama.
Esse tipo de câncer é responsável, a cada ano, pela morte de 40 mil mulheres nos Estados Unidos. Cerca de 211 mil americanas contraem anualmente a doença, segundo dados das autoridades de saúde.
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