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11/06/2006
-
17h35
da Efe, em Pequim
Os pandas gigantes mais ameaçados da China, os 300 que habitam as montanhas Qinling, na província de Shaanxi, no norte do país, contam com um novo projeto para aumentar sua população e expandir seu habitat, segundo a imprensa local.
O plano pretende fazer com que o número de exemplares na região chegue a 400 até 2020 e seu território se expanda a 500 mil hectares, dos 340 mil atuais. Para isso, as pessoas que vivem em seu habitat serão evacuadas e serão construídos corredores de bambu para que os diferentes grupos, isolados por estradas e túneis, se comuniquem entre si.
Além disso, serão criados um centro de pesquisa e uma base de criação em cativeiro, na qual os filhotes serão adestrados para depois poder viver em liberdade, segundo a agência estatal Xinhua.
Os cientistas chineses defendem que o de Qinling é uma "subespécie" do panda gigante, com características genéticas e físicas diferentes dos que habitam as montanhas da província de Sichuan, no sudoeste do país. Sichuan abriga a maioria dos 1.600 exemplares em liberdade na natureza do país.
"Por sua cara, o urso panda de Qinling se parece mais com um gato, enquanto o de Sichuan se parece mais com um urso. Geneticamente falando, são diferentes devido à disparidade de condições climáticas e geográficas", explica o professor Fang Shengguo.
Além disso, Fang acrescenta que possuem um esqueleto menor e manchas marrons no peito (as do panda de Sichuan são negras), enquanto o pêlo da barriga, em vez de ser branco, também é marrom. Os primeiros pandas gigantes de Qinling foram descobertos em 1964, um século depois dos de Sichuan.
As principais ameaças a esses pandas são a derrubada das árvores para cultivos, as operações mineradoras em uma região rica em ouro e níquel e a caça ilegal, segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), que desenvolve vários projetos com os pandas gigantes na China.
Entre outros, a organização ecologista está desenvolvendo alternativas, como o ecoturismo, para que os habitantes da região não sejam obrigados a buscar sua subsistência nas florestas habitadas pela espécie ameaçada.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pandas
China lança novo plano para salvar panda ameaçado de extinção
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Os pandas gigantes mais ameaçados da China, os 300 que habitam as montanhas Qinling, na província de Shaanxi, no norte do país, contam com um novo projeto para aumentar sua população e expandir seu habitat, segundo a imprensa local.
O plano pretende fazer com que o número de exemplares na região chegue a 400 até 2020 e seu território se expanda a 500 mil hectares, dos 340 mil atuais. Para isso, as pessoas que vivem em seu habitat serão evacuadas e serão construídos corredores de bambu para que os diferentes grupos, isolados por estradas e túneis, se comuniquem entre si.
Divulgação |
China quer elevar de 400 a 2020 o número de pandas que vivem nas montanhas Qinling |
Os cientistas chineses defendem que o de Qinling é uma "subespécie" do panda gigante, com características genéticas e físicas diferentes dos que habitam as montanhas da província de Sichuan, no sudoeste do país. Sichuan abriga a maioria dos 1.600 exemplares em liberdade na natureza do país.
"Por sua cara, o urso panda de Qinling se parece mais com um gato, enquanto o de Sichuan se parece mais com um urso. Geneticamente falando, são diferentes devido à disparidade de condições climáticas e geográficas", explica o professor Fang Shengguo.
Além disso, Fang acrescenta que possuem um esqueleto menor e manchas marrons no peito (as do panda de Sichuan são negras), enquanto o pêlo da barriga, em vez de ser branco, também é marrom. Os primeiros pandas gigantes de Qinling foram descobertos em 1964, um século depois dos de Sichuan.
As principais ameaças a esses pandas são a derrubada das árvores para cultivos, as operações mineradoras em uma região rica em ouro e níquel e a caça ilegal, segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), que desenvolve vários projetos com os pandas gigantes na China.
Entre outros, a organização ecologista está desenvolvendo alternativas, como o ecoturismo, para que os habitantes da região não sejam obrigados a buscar sua subsistência nas florestas habitadas pela espécie ameaçada.
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