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15/06/2006
-
09h49
da Folha Online
Os governos dos países mais ricos do mundo não devem deixar que suas preocupações com segurança energética os distraiam de seu compromisso de agir contra a mudança climática. Também não devem descuidar de doenças como a malária e a tuberculose ao atacar a ameaça da gripe aviária.
As recomendações são de academias de ciência do G8 (o grupo dos sete países mais ricos mais a Rússia) e dos gigantes do mundo subdesenvolvido --Índia, China, África do Sul e Brasil. Elas foram encaminhadas ao presidente russo, Vladimir Putin, que chefiará a cúpula do G8 em julho.
"A declaração sintetiza o que a ciência mundial tem de melhor em termos de proposição de soluções para problemas graves em escala mundial", disse o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Eduardo Moacyr Krieger.
No ano passado, na Escócia, o G8 havia prometido fazer do combate ao efeito estufa uma prioridade. Agora, a questão do suprimento de energia passou a ter prioridade máxima.
Segundo Krieger, os governos devem apostar na multiplicidade das fontes energéticas (do nuclear ao etanol), tentando ao mesmo tempo diminuir emissões de gás carbônico. Na área de doenças emergentes, os cientistas recomendam atenção à gripe aviária. "Mas há várias doenças que já estão aí que não podem ser esquecidas."
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G8 não pode deixar clima de lado, dizem cientistas
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Os governos dos países mais ricos do mundo não devem deixar que suas preocupações com segurança energética os distraiam de seu compromisso de agir contra a mudança climática. Também não devem descuidar de doenças como a malária e a tuberculose ao atacar a ameaça da gripe aviária.
As recomendações são de academias de ciência do G8 (o grupo dos sete países mais ricos mais a Rússia) e dos gigantes do mundo subdesenvolvido --Índia, China, África do Sul e Brasil. Elas foram encaminhadas ao presidente russo, Vladimir Putin, que chefiará a cúpula do G8 em julho.
"A declaração sintetiza o que a ciência mundial tem de melhor em termos de proposição de soluções para problemas graves em escala mundial", disse o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Eduardo Moacyr Krieger.
No ano passado, na Escócia, o G8 havia prometido fazer do combate ao efeito estufa uma prioridade. Agora, a questão do suprimento de energia passou a ter prioridade máxima.
Segundo Krieger, os governos devem apostar na multiplicidade das fontes energéticas (do nuclear ao etanol), tentando ao mesmo tempo diminuir emissões de gás carbônico. Na área de doenças emergentes, os cientistas recomendam atenção à gripe aviária. "Mas há várias doenças que já estão aí que não podem ser esquecidas."
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