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02/08/2006
-
10h28
da Efe, em Washington
Membros das equipes de resgate que participaram da busca de corpos e da remoção de escombros após os atentados contra as Torres Gêmeas em 2001 na cidade de Nova York estão sofrendo problemas pulmonares, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo site HealthDay.
Os problemas, que começaram a ser detectados um ano depois dos atentados, consistem na redução da função pulmonar equivalente a 12 anos de envelhecimento normal, segundo a pesquisa.
"Não nos surpreendeu descobrir uma redução da função pulmonar. O que impressionou foi a sua magnitude", afirmou a autora do estudo, Gisela Banauch, do Centro Médico Montefiore, de Nova York.
As análises de 12.079 membros dos grupos de resgate revelaram uma diminuição na capacidade pulmonar de 1.660 pessoas que estiveram presentes no momento em que caíram as torres. Os cientistas também detectaram uma forte redução da função pulmonar em outros 8.185 trabalhadores que chegaram dois dias depois e em 1.921 que chegaram no terceiro dia dos atentados.
Todos estiveram expostos a poluentes aéreos, como materiais pulverizados dos edifícios e combustíveis, apontou o estudo. Após os atentados, muitos afetados desenvolveram sintomas como tosse, espirros e falta de ar.
"Até agora, os diagnósticos respiratórios mais comuns foram síndrome de disfunção nas vias respiratórias e asma induzida", comentou Banuach. A pesquisadora disse que no momento é impossível prever se a redução das funções pulmonares vai piorar. "Ninguém sabe, porque nada parecido havia ocorrido antes." No entanto, a especialista acrescentou que a exposição a pó alcalino irritante pode aumentar o risco de enfisema pulmonar e câncer do pulmão.
Os atentados de 11 de setembro de 2001 foram cometidos por terroristas que seqüestraram quatro aviões. Dois deles derrubaram as Torres Gêmeas, e outro foi lançado contra o Pentágono, em Washington. O quarto caiu numa área desabitada do Estado da Pensilvânia. Cerca de 3 mil pessoas morreram nos ataques.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o 11 de Setembro
Problemas pulmonares afetam socorristas do 11 de Setembro
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Membros das equipes de resgate que participaram da busca de corpos e da remoção de escombros após os atentados contra as Torres Gêmeas em 2001 na cidade de Nova York estão sofrendo problemas pulmonares, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo site HealthDay.
Os problemas, que começaram a ser detectados um ano depois dos atentados, consistem na redução da função pulmonar equivalente a 12 anos de envelhecimento normal, segundo a pesquisa.
"Não nos surpreendeu descobrir uma redução da função pulmonar. O que impressionou foi a sua magnitude", afirmou a autora do estudo, Gisela Banauch, do Centro Médico Montefiore, de Nova York.
As análises de 12.079 membros dos grupos de resgate revelaram uma diminuição na capacidade pulmonar de 1.660 pessoas que estiveram presentes no momento em que caíram as torres. Os cientistas também detectaram uma forte redução da função pulmonar em outros 8.185 trabalhadores que chegaram dois dias depois e em 1.921 que chegaram no terceiro dia dos atentados.
Todos estiveram expostos a poluentes aéreos, como materiais pulverizados dos edifícios e combustíveis, apontou o estudo. Após os atentados, muitos afetados desenvolveram sintomas como tosse, espirros e falta de ar.
"Até agora, os diagnósticos respiratórios mais comuns foram síndrome de disfunção nas vias respiratórias e asma induzida", comentou Banuach. A pesquisadora disse que no momento é impossível prever se a redução das funções pulmonares vai piorar. "Ninguém sabe, porque nada parecido havia ocorrido antes." No entanto, a especialista acrescentou que a exposição a pó alcalino irritante pode aumentar o risco de enfisema pulmonar e câncer do pulmão.
Os atentados de 11 de setembro de 2001 foram cometidos por terroristas que seqüestraram quatro aviões. Dois deles derrubaram as Torres Gêmeas, e outro foi lançado contra o Pentágono, em Washington. O quarto caiu numa área desabitada do Estado da Pensilvânia. Cerca de 3 mil pessoas morreram nos ataques.
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