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09/12/2000
-
16h52
em Genebra
A pesca e o comércio ilegais, em grande parte controlados pela máfia russa, ameaça a sobrevivência dos esturjões e pode provocar um colapso no mercado mundial do caviar, afirmou o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) nesta semana.
O grupo ambientalista, com sede na Suíça, pediu que os países ao redor do mar Cáspio, em especial o Irã, o Cazaquistão e a Rússia, reprimam a pesca predatória no local, responsável por abastecer 60% do mercado mundial de caviar.
O WWF também apelou a países produtores de caviar que divulguem em detalhes seus dados sobre a pesca desses peixes na próxima semana, quando cientistas independentes se reúnem para discutir a fixação de cotas mundiais de exportação.
"A pesca e o comércio ilegais, em grande parte controlados pela máfia russa, ameaçam a existência dos esturjões e, a menos que medidas drásticas sejam tomadas para combater essa atividade ilegal, o caviar se tornará algo do passado", disse Alexander Shestakov, do WWF-Rússia.
A polícia russa e guardas de fronteira encontraram mais de 70 toneladas de esturjões presos em redes de pesca ilegais neste ano e estimam que essa seja apenas uma "pequena fração" da atividade ilegal que ocorre no delta do rio Volga e no mar Cáspio, afirmou o WWF.
"Essa é a última chance para os países enfrentarem a crise do esturjão. A menos que respostas claras sejam dadas ao problema pelos países exportadores, uma proibição mundial do caviar pode ser baixada dentro de seis meses para as espécies mais ameaçadas", disse Shestakov.
O WWF, portanto, ainda não pediu a proibição do produto, afirmando aguardar um "veredicto científico" do encontro, que ocorre entre os dias 11 e 15, em Shepherdstown, nos EUA.
Pesca predatória ameaça produção de caviar no mundo
da Reutersem Genebra
A pesca e o comércio ilegais, em grande parte controlados pela máfia russa, ameaça a sobrevivência dos esturjões e pode provocar um colapso no mercado mundial do caviar, afirmou o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) nesta semana.
O grupo ambientalista, com sede na Suíça, pediu que os países ao redor do mar Cáspio, em especial o Irã, o Cazaquistão e a Rússia, reprimam a pesca predatória no local, responsável por abastecer 60% do mercado mundial de caviar.
O WWF também apelou a países produtores de caviar que divulguem em detalhes seus dados sobre a pesca desses peixes na próxima semana, quando cientistas independentes se reúnem para discutir a fixação de cotas mundiais de exportação.
"A pesca e o comércio ilegais, em grande parte controlados pela máfia russa, ameaçam a existência dos esturjões e, a menos que medidas drásticas sejam tomadas para combater essa atividade ilegal, o caviar se tornará algo do passado", disse Alexander Shestakov, do WWF-Rússia.
A polícia russa e guardas de fronteira encontraram mais de 70 toneladas de esturjões presos em redes de pesca ilegais neste ano e estimam que essa seja apenas uma "pequena fração" da atividade ilegal que ocorre no delta do rio Volga e no mar Cáspio, afirmou o WWF.
"Essa é a última chance para os países enfrentarem a crise do esturjão. A menos que respostas claras sejam dadas ao problema pelos países exportadores, uma proibição mundial do caviar pode ser baixada dentro de seis meses para as espécies mais ameaçadas", disse Shestakov.
O WWF, portanto, ainda não pediu a proibição do produto, afirmando aguardar um "veredicto científico" do encontro, que ocorre entre os dias 11 e 15, em Shepherdstown, nos EUA.
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