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02/09/2006
-
10h50
da Efe, em Pequim
A comunidade científica chinesa comemorou a descoberta de um fóssil de dente de panda gigante na província central de Henan, o primeiro a mostrar que o habitat deste animal ocupava uma extensão muito maior do que se pensava, informa neste sábado a agência "Xinhua".
O fóssil foi encontrado em junho passado nos arredores da cidade de Xuchang, mas os especialistas levaram vários meses para identificar que era um molar de panda gigante, disse Huang Wanbo, da Academia Chinesa de Ciências.
O cientista, que desenvolve seu trabalho com o Instituto de Paleontologia Vertebrada e Paleoantropologia, pertencente à academia, explicou que o dente é quase redondo e procede da mandíbula inferior direita de um panda.
Algumas imperfeições no esmalte da coroa do molar deram a pista aos especialistas para identificar o animal, disse Huang. "Essas protuberâncias não podem ser encontradas nos dentes de outras espécies de ursos. Foram formadas ao roer o bambu", afirmou.
A agência não deu informações sobre a idade do fóssil, mas acrescentou que a descoberta prova que estes animais habitavam uma área muito extensa da China entre 12.000 e 128.000 anos atrás, e não se limitavam ao sul das montanhas Qinling, como se tinha constatado até agora.
O fóssil ajudará os cientistas a revelar um mistério colocado em 1930 e que ainda continua sem resposta: se o Homem de Pequim, que viveu na zona próxima à capital chinesa há mais de 500.000 anos e foi um dos primeiros a utilizar o fogo, caçava ursos panda para se alimentar.
A mudança climática pode ter feito com que este animal deslocasse seu habitat para o sul, em busca de florestas de bambu e um clima mais temperado.
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Fóssil encontrado na China mostra que habitat do panda era maior
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A comunidade científica chinesa comemorou a descoberta de um fóssil de dente de panda gigante na província central de Henan, o primeiro a mostrar que o habitat deste animal ocupava uma extensão muito maior do que se pensava, informa neste sábado a agência "Xinhua".
O fóssil foi encontrado em junho passado nos arredores da cidade de Xuchang, mas os especialistas levaram vários meses para identificar que era um molar de panda gigante, disse Huang Wanbo, da Academia Chinesa de Ciências.
O cientista, que desenvolve seu trabalho com o Instituto de Paleontologia Vertebrada e Paleoantropologia, pertencente à academia, explicou que o dente é quase redondo e procede da mandíbula inferior direita de um panda.
Algumas imperfeições no esmalte da coroa do molar deram a pista aos especialistas para identificar o animal, disse Huang. "Essas protuberâncias não podem ser encontradas nos dentes de outras espécies de ursos. Foram formadas ao roer o bambu", afirmou.
A agência não deu informações sobre a idade do fóssil, mas acrescentou que a descoberta prova que estes animais habitavam uma área muito extensa da China entre 12.000 e 128.000 anos atrás, e não se limitavam ao sul das montanhas Qinling, como se tinha constatado até agora.
O fóssil ajudará os cientistas a revelar um mistério colocado em 1930 e que ainda continua sem resposta: se o Homem de Pequim, que viveu na zona próxima à capital chinesa há mais de 500.000 anos e foi um dos primeiros a utilizar o fogo, caçava ursos panda para se alimentar.
A mudança climática pode ter feito com que este animal deslocasse seu habitat para o sul, em busca de florestas de bambu e um clima mais temperado.
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