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04/09/2006
-
07h47
da France Presse, em Sydney
Cientistas australianos anunciaram que conseguiram bons resultados na produção de um "olho biônico" para os pacientes que sofrem degeneração da retina.
"O paciente perceberá brilhos de luz que definirão o contorno dos objetos", explica o professor Minas Coroneo, cientista da Fundação Olho Biônico do Hospital Prince of Wales, em Sydney.
O procedimento consiste em colocar microeletrodos na superfície do olho, que serão estimulados por um impulso interno. Uma câmera externa observa uma cena e transmite os dados aos microeletrodos através de um computador. Os eletrodos estimulam a retina em seguida, que transmite as informações ao cérebro.
O estímulo elétrico, no entanto, não permite que o paciente recupere plenamente a visão. Ele passa a ter uma visão funcional suficiente para se movimentar, acrescentou Coroneo.
Outro cientista da Fundação, Vivek Chowdhury, recordou a emoção de uma paciente quando percebeu o primeiro raio de luz depois de anos de cegueira total. "Foi uma mistura de excitação, surpresa e comoção."
Segundo Coroneo, o dispositivo tem como vantagem representar poucos riscos, porque o paciente não precisa ser submetido a uma operação e poderá ser realizado em pessoas afetadas por retinite pigmentária. Os indivíduos que sofrem com o mal sofrem de uma destruição progressiva de células fotossensíveis da retina, mas com sobrevivência do nervo ótico.
"A idéia é que os cães de cegos se tornem apenas animais de estimação", brincou Coroneo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre olho biônico
Cientistas australianos conseguem bons resultados com olho biônico
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Cientistas australianos anunciaram que conseguiram bons resultados na produção de um "olho biônico" para os pacientes que sofrem degeneração da retina.
"O paciente perceberá brilhos de luz que definirão o contorno dos objetos", explica o professor Minas Coroneo, cientista da Fundação Olho Biônico do Hospital Prince of Wales, em Sydney.
O procedimento consiste em colocar microeletrodos na superfície do olho, que serão estimulados por um impulso interno. Uma câmera externa observa uma cena e transmite os dados aos microeletrodos através de um computador. Os eletrodos estimulam a retina em seguida, que transmite as informações ao cérebro.
O estímulo elétrico, no entanto, não permite que o paciente recupere plenamente a visão. Ele passa a ter uma visão funcional suficiente para se movimentar, acrescentou Coroneo.
Outro cientista da Fundação, Vivek Chowdhury, recordou a emoção de uma paciente quando percebeu o primeiro raio de luz depois de anos de cegueira total. "Foi uma mistura de excitação, surpresa e comoção."
Segundo Coroneo, o dispositivo tem como vantagem representar poucos riscos, porque o paciente não precisa ser submetido a uma operação e poderá ser realizado em pessoas afetadas por retinite pigmentária. Os indivíduos que sofrem com o mal sofrem de uma destruição progressiva de células fotossensíveis da retina, mas com sobrevivência do nervo ótico.
"A idéia é que os cães de cegos se tornem apenas animais de estimação", brincou Coroneo.
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