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08/09/2006
-
09h07
da Folha de de S.Paulo
Pesquisadores da França descobriram um gene que pode servir de alvo para antidepressivos. Ao desativar o gene em camundongos, eles viram os animais mergulharem num estado de aparente felicidade, como se tivessem tomado Prozac.
O gene em questão, o TREK1, traz a receita para a fabricação de um canal de íons de potássio nas células do cérebro. Ele está ligado ao equilíbrio das correntes elétricas que fazem funcionar os neurônios.
Em um estudo a ser publicado neste sábado na revista "Nature Neuroscience", o grupo de Michel Lazdunski, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, produziu camundongos sem o TREK1. Os cientistas notaram que, além de parecerem alegres o tempo todo, os animais tiveram um aumento nos níveis de serotonina (neurotransmissor ligado à sensação de bem-estar) e não liberaram o hormônio corticosterona, comum em roedores em resposta a estresse.
O grupo sugere que pequenas moléculas desenhadas para bloquear os canais de potássio codificados pelo TREK1 podem criar uma nova categoria de antidepressivos, que atuariam de maneira distinta do Prozac (este age diretamente aumentando os níveis de serotonina no cérebro) e, portanto, poderiam agir mais rápido e com menos efeitos colaterais.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o antidepressivos
Camundongos "felizes" sugerem um novo alvo para antidepressivo
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Pesquisadores da França descobriram um gene que pode servir de alvo para antidepressivos. Ao desativar o gene em camundongos, eles viram os animais mergulharem num estado de aparente felicidade, como se tivessem tomado Prozac.
O gene em questão, o TREK1, traz a receita para a fabricação de um canal de íons de potássio nas células do cérebro. Ele está ligado ao equilíbrio das correntes elétricas que fazem funcionar os neurônios.
Em um estudo a ser publicado neste sábado na revista "Nature Neuroscience", o grupo de Michel Lazdunski, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, produziu camundongos sem o TREK1. Os cientistas notaram que, além de parecerem alegres o tempo todo, os animais tiveram um aumento nos níveis de serotonina (neurotransmissor ligado à sensação de bem-estar) e não liberaram o hormônio corticosterona, comum em roedores em resposta a estresse.
O grupo sugere que pequenas moléculas desenhadas para bloquear os canais de potássio codificados pelo TREK1 podem criar uma nova categoria de antidepressivos, que atuariam de maneira distinta do Prozac (este age diretamente aumentando os níveis de serotonina no cérebro) e, portanto, poderiam agir mais rápido e com menos efeitos colaterais.
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