Publicidade
Publicidade
06/10/2006
-
10h36
da Ansa, em Santiago
O Chile poderia substituir 10% da gasolina que consome recorrendo a biocombustíveis derivados do milho, estima Rodrigo Vega, diretor-executivo da Fundação para a Inovação Agrária (FIA).
O especialista advertiu, entretanto, que primeiro as autoridades devem tomar as decisões necessárias e fazer um balaço energético de médio a longo prazo, a fim de estabelecer a quantidade de energia de petróleo necessária para produzir esses biocombustíveis.
"O Chile poderia produzir por si mesmo biocombustíveis (bioetanol e biodiesel) suficientes para a substituição de 10% dos combustíveis fósseis que atualmente emprega", disse Vegas ao site do jornal El Mostrador. O especialista baseou sua projeção "nos hectares onde atualmente se cultivam as matérias-primas necessárias para a composição dos biocombustíveis".
Segundo Vega, são necessários entre 60 mil e 65 mil hectares de milho para substituir 10% da gasolina consumida por ano no país. Atualmente, o Chile possui cerca de 100 mil hectares de plantio de milho. "Essa diferença nos obrigaria a usar, para os biocombustíveis, terrenos que hoje se destinam à produção agrícola. Essa decisão precisa ser analisada com detalhes", advertiu.
"É necessário avaliar se vale a pena cultivar milho em regiões onde existem condições para o cultivo de frutas para exportação, cuja rentabilidade pode ser muito maior. É preciso pensar também como garantir aos investidores que eles não ficariam sem retorno, caso os agricultores consigam um preço internacional melhor para o grão", ponderou. Segundo Vega, é necessário fazer os cálculos e inclusive analisar a possibilidade de importar biocombustíveis.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre biocombustível
Chile pretende substituir gasolina por biocombustível de milho
Publicidade
O Chile poderia substituir 10% da gasolina que consome recorrendo a biocombustíveis derivados do milho, estima Rodrigo Vega, diretor-executivo da Fundação para a Inovação Agrária (FIA).
O especialista advertiu, entretanto, que primeiro as autoridades devem tomar as decisões necessárias e fazer um balaço energético de médio a longo prazo, a fim de estabelecer a quantidade de energia de petróleo necessária para produzir esses biocombustíveis.
"O Chile poderia produzir por si mesmo biocombustíveis (bioetanol e biodiesel) suficientes para a substituição de 10% dos combustíveis fósseis que atualmente emprega", disse Vegas ao site do jornal El Mostrador. O especialista baseou sua projeção "nos hectares onde atualmente se cultivam as matérias-primas necessárias para a composição dos biocombustíveis".
Segundo Vega, são necessários entre 60 mil e 65 mil hectares de milho para substituir 10% da gasolina consumida por ano no país. Atualmente, o Chile possui cerca de 100 mil hectares de plantio de milho. "Essa diferença nos obrigaria a usar, para os biocombustíveis, terrenos que hoje se destinam à produção agrícola. Essa decisão precisa ser analisada com detalhes", advertiu.
"É necessário avaliar se vale a pena cultivar milho em regiões onde existem condições para o cultivo de frutas para exportação, cuja rentabilidade pode ser muito maior. É preciso pensar também como garantir aos investidores que eles não ficariam sem retorno, caso os agricultores consigam um preço internacional melhor para o grão", ponderou. Segundo Vega, é necessário fazer os cálculos e inclusive analisar a possibilidade de importar biocombustíveis.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice