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11/10/2006
-
16h37
da Efe, em Viena
Uma "manobra de engano", introduzindo rutênio em tumores para provocar o "suicídio" das células cancerígenas, melhora as perspectivas de cura do câncer intestinal, informaram hoje cientistas da Universidade de Viena.
A equipe de pesquisadores, lideradas pelo químico e médico Bernhard Keppler, assegurou que o método funciona como um "cavalo de Tróia", porque o rutênio é transportado para a célula através de uma proteína que normalmente serve para o fornecimento de ferro.
Devido ao seu rápido crescimento, além do metabolismo acelerado, as células malignas do câncer necessitam de grandes quantidades de ferro. No entanto, em vez de obter ferro, as células entram em contato com o rutênio de modo a programar o seu "suicídio".
Para reduzir os efeitos secundários, especialistas estabeleceram um mecanismo de proteção para as células saudáveis, de modo que o rutênio permanece inativo quando entra em contato com estas células. Nas células cancerígenas, ele é ativado devido à ausência de oxigênio, provocada pelo metabolismo muito acelerado.
Os pesquisadores da equipe de Keppler já elaboraram tratamentos semelhantes contra o câncer de testículos e obtiveram os primeiros sucessos em estudos clínicos para combater o câncer intestinal.
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Erramos: Cientistas enganam tumores provocando a morte de células cancerígenas
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Cientistas enganam tumores provocando a morte de células cancerígenas
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Uma "manobra de engano", introduzindo rutênio em tumores para provocar o "suicídio" das células cancerígenas, melhora as perspectivas de cura do câncer intestinal, informaram hoje cientistas da Universidade de Viena.
A equipe de pesquisadores, lideradas pelo químico e médico Bernhard Keppler, assegurou que o método funciona como um "cavalo de Tróia", porque o rutênio é transportado para a célula através de uma proteína que normalmente serve para o fornecimento de ferro.
Devido ao seu rápido crescimento, além do metabolismo acelerado, as células malignas do câncer necessitam de grandes quantidades de ferro. No entanto, em vez de obter ferro, as células entram em contato com o rutênio de modo a programar o seu "suicídio".
Para reduzir os efeitos secundários, especialistas estabeleceram um mecanismo de proteção para as células saudáveis, de modo que o rutênio permanece inativo quando entra em contato com estas células. Nas células cancerígenas, ele é ativado devido à ausência de oxigênio, provocada pelo metabolismo muito acelerado.
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