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19/10/2006
-
18h25
da Folha de S.Paulo
Um estudo do grupo de neurocientistas do brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, na Carolina do Norte, sugere um novo caminho para tratar o mal de Parkinson. Seu trabalho analisa o papel da dopamina --uma das moléculas responsáveis por transmitir impulsos nervosos-- no controle dos movimentos, uma das funções afetadas pela doença.
A descoberta contraria teorias atuais sobre o Parkinson, caracterizado pela falta de dopamina. Segundo eles, essa molécula não é só um neurotransmissor, pois também coordena um circuito de neurônios motores.
"Imagine uma orquestra executando uma bela sinfonia, com cada instrumento tocando uma parte diferente, mas em harmonia: é assim que o cérebro funciona", exemplifica Nicolelis.
"Nós descobrimos que, em um modelo animal para Parkinson, neurônios parecem disparar todos ao mesmo tempo e não em harmonia. É como se os instrumentos tocassem a mesma nota repetida e ao mesmo tempo."
O estudo, publicado hoje na revista "Neuron", complementa outra teoria de Nicolelis, que relaciona insônia à falta de dopamina. As descobertas são fruto de experimentos com roedores geneticamente modificados desprovidos dessa molécula.
Segundo Rui Costa, co-autor do trabalho, deve haver um meio de tratar Parkinson com "intervenções terapêuticas que restaurem a sincronia normal desses circuitos" usando drogas ou eletrodos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre mal de Parkinson
Grupo sugere nova estratégia para atacar mal de Parkinson
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Um estudo do grupo de neurocientistas do brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, na Carolina do Norte, sugere um novo caminho para tratar o mal de Parkinson. Seu trabalho analisa o papel da dopamina --uma das moléculas responsáveis por transmitir impulsos nervosos-- no controle dos movimentos, uma das funções afetadas pela doença.
A descoberta contraria teorias atuais sobre o Parkinson, caracterizado pela falta de dopamina. Segundo eles, essa molécula não é só um neurotransmissor, pois também coordena um circuito de neurônios motores.
"Imagine uma orquestra executando uma bela sinfonia, com cada instrumento tocando uma parte diferente, mas em harmonia: é assim que o cérebro funciona", exemplifica Nicolelis.
"Nós descobrimos que, em um modelo animal para Parkinson, neurônios parecem disparar todos ao mesmo tempo e não em harmonia. É como se os instrumentos tocassem a mesma nota repetida e ao mesmo tempo."
O estudo, publicado hoje na revista "Neuron", complementa outra teoria de Nicolelis, que relaciona insônia à falta de dopamina. As descobertas são fruto de experimentos com roedores geneticamente modificados desprovidos dessa molécula.
Segundo Rui Costa, co-autor do trabalho, deve haver um meio de tratar Parkinson com "intervenções terapêuticas que restaurem a sincronia normal desses circuitos" usando drogas ou eletrodos.
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