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13/12/2000
-
21h02
em São Francisco
Pesquisadores norte-americanos identificaram uma proteína que parece evitar que células cancerosas se espalhem. A proteína pode ser encontrada no veneno de um tipo de cobra do sul dos Estados Unidos.
Francis S. Markland, da Escola de Medicina Keck, da Universidade de Southern California, em Los Angeles, apresentou as descobertas durante o 40º encontro anual da American Society of Cell Biology (Sociedade Americana de Biologia Celular), em São Francisco.
Markland e sua equipe isolaram e purificaram a proteína, que eles batizaram de contortrostatin. Os cientistas testaram o efeito da proteína em células cancerosas em diferentes experimentos com camundongos com câncer de mama, ovário ou cérebro humano.
"Descobrimos que a proteína age na superfície de células cancerosas e despedaça a estrutura celular. Ela também age na imobilização da célula, inibindo o movimento da mesma e diminuindo as chances do câncer se espalhar a outras áreas do corpo", disse.
Além disso, os pesquisadores descobriram que a proteína impediu que os tumores de mama e ovário em camundongos desenvolvessem novos vasos sanguíneos necessários ao seu crescimento.
"O próximo passo será usar a contortrostatin em ensaios clínicos com pessoas com câncer. Acreditamos que isso acontecerá em 2002", afirmou.
Cientistas identificam agente anticâncer em veneno de cobra
da Reutersem São Francisco
Pesquisadores norte-americanos identificaram uma proteína que parece evitar que células cancerosas se espalhem. A proteína pode ser encontrada no veneno de um tipo de cobra do sul dos Estados Unidos.
Francis S. Markland, da Escola de Medicina Keck, da Universidade de Southern California, em Los Angeles, apresentou as descobertas durante o 40º encontro anual da American Society of Cell Biology (Sociedade Americana de Biologia Celular), em São Francisco.
Markland e sua equipe isolaram e purificaram a proteína, que eles batizaram de contortrostatin. Os cientistas testaram o efeito da proteína em células cancerosas em diferentes experimentos com camundongos com câncer de mama, ovário ou cérebro humano.
"Descobrimos que a proteína age na superfície de células cancerosas e despedaça a estrutura celular. Ela também age na imobilização da célula, inibindo o movimento da mesma e diminuindo as chances do câncer se espalhar a outras áreas do corpo", disse.
Além disso, os pesquisadores descobriram que a proteína impediu que os tumores de mama e ovário em camundongos desenvolvessem novos vasos sanguíneos necessários ao seu crescimento.
"O próximo passo será usar a contortrostatin em ensaios clínicos com pessoas com câncer. Acreditamos que isso acontecerá em 2002", afirmou.
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