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27/11/2006
-
13h20
da Folha Online
com Reuters, em Nairóbi
Delegados de cerca de 120 países reuniram-se no Quênia, na segunda-feira, para discutir medidas de combate à crescente ameaça representada pelo lixo tóxico --incluindo substâncias químicas, produtos eletrônicos obsoletos, navios e aeronaves antigos.
O principal foco dos cinco dias de negociações é o problema cada vez maior do chamado "e-lixo" --computadores, telefones celulares e televisores vendidos principalmente para países em desenvolvimento, onde muitos desses equipamentos são jogados ou queimados a céu aberto.
"Conseguimos criar um novo problema neste planeta", afirmou Achim Steiner, chefe do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), durante a abertura da conferência que reúne participantes da Convenção da Basiléia --responsável por monitorar o lixo tóxico.
"Um dos maiores desafios da nossa época é chegar a um acordo sobre o que é lixo e o que é produto de segunda mão. Essa pergunta engloba tanto navios em fim de carreira quanto equipamentos eletrônicos."
Entre as propostas para discussão está a de responsabilizar financeiramente por seus produtos as fabricantes de equipamentos. Os delegados também querem tornar mais rígidas as leis internacionais sobre o lixo, a fim de evitar novos desastres --como o ocorrido na Costa do Marfim, em agosto, quando dez pessoas foram mortas depois do despejo de petróleo na região de Abidjan, maior cidade do país.
Segundo Steiner, o caso serviu como "um sinal triste" sobre a incompentência dos governos em proteger seus civis. O chefe do Pnuma disse que o fato é uma forma de pressão para que as negociações chegassem a soluções concretas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre lixo tóxico
Encontro da ONU discute lixo tóxico de navios e celulares
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com Reuters, em Nairóbi
Delegados de cerca de 120 países reuniram-se no Quênia, na segunda-feira, para discutir medidas de combate à crescente ameaça representada pelo lixo tóxico --incluindo substâncias químicas, produtos eletrônicos obsoletos, navios e aeronaves antigos.
O principal foco dos cinco dias de negociações é o problema cada vez maior do chamado "e-lixo" --computadores, telefones celulares e televisores vendidos principalmente para países em desenvolvimento, onde muitos desses equipamentos são jogados ou queimados a céu aberto.
"Conseguimos criar um novo problema neste planeta", afirmou Achim Steiner, chefe do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), durante a abertura da conferência que reúne participantes da Convenção da Basiléia --responsável por monitorar o lixo tóxico.
"Um dos maiores desafios da nossa época é chegar a um acordo sobre o que é lixo e o que é produto de segunda mão. Essa pergunta engloba tanto navios em fim de carreira quanto equipamentos eletrônicos."
Entre as propostas para discussão está a de responsabilizar financeiramente por seus produtos as fabricantes de equipamentos. Os delegados também querem tornar mais rígidas as leis internacionais sobre o lixo, a fim de evitar novos desastres --como o ocorrido na Costa do Marfim, em agosto, quando dez pessoas foram mortas depois do despejo de petróleo na região de Abidjan, maior cidade do país.
Segundo Steiner, o caso serviu como "um sinal triste" sobre a incompentência dos governos em proteger seus civis. O chefe do Pnuma disse que o fato é uma forma de pressão para que as negociações chegassem a soluções concretas.
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