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28/11/2006
-
15h34
da Ansa, em Londres
Uma nova teoria sobre um dos maiores mistérios da arqueologia afirma que o faraó Tutankamon (que reinou no Antigo Egito de 1347 a 1339 a.C.) não morreu devido a um complô na guerra pelo poder no Antigo Egito, mas, aparentemente, por ter sido vítima de uma infecção na perna decorrente de uma fratura.
Com base em novas e sofisticadas análises realizadas na múmia do famoso faraó, um médico egípcio, Ashraf Selim, afirma ter certeza que resolveu de uma vez por todas o mistério da sua morte. O seu veredicto é de absolvição plena para Ay, o primeiro-ministro e sucessor de Tutankamon, teoria recorrente no fim dos anos 60.
Segundo o jornal dominical "Sunday Times", Selim fará o seu discurso em uma conferência da Radiological Society of North America (Sociedade Norte-Americana de Radiologia) para derrubar a antiga teoria.
Velhas teorias
Exames anteriores de raios X na parte superior esquerda do crânio pareciam comprovar a teoria segundo a qual Tutankamon --famoso após a descoberta de sua tumba há 84 anos, no Vale dos Reis-- teria morrido de morte violenta em um provável complô da corte, aos 19 anos de idade.
As suspeitas se concentravam em Ay (chefe de uma espécie de Conselho de Regência). A responsabilidade pelo "crime" também foi atribuída a Ankhesenanum (esposa e meia-irmã do faraó), ao comandante militar Horemheb e ao tesoureiro-chefe Maya.
Mas, segundo as declarações reportadas pelo "Sunday Times", o médico egípcio --encarregado de estudar minuciosamente a múmia a pedido da Comissão Egípcia Suprema da Antigüidade-- desmonta a teoria e defende que o crânio de Tutankamon estava, de fato, intacto no momento de sua morte. Há, no entanto, indícios de uma grave fratura em uma perna, talvez decorrente de alguma queda.
"É possível que a fratura femoral tenha provocado a morte", afirma Selim. Na sua opinião o ferimento na cabeça se deve, provavelmente, ao modo pouco ortodoxo de manuseio da múmia depois de sua descoberta, em 1922, por dois ingleses (Howard Carter e lorde Carnarvon). Carter teria usado um martelo para retirar a múmia do seu sarcófago.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Tutankamon
Tutankamon teria morrido por uma fratura na perna
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Uma nova teoria sobre um dos maiores mistérios da arqueologia afirma que o faraó Tutankamon (que reinou no Antigo Egito de 1347 a 1339 a.C.) não morreu devido a um complô na guerra pelo poder no Antigo Egito, mas, aparentemente, por ter sido vítima de uma infecção na perna decorrente de uma fratura.
Com base em novas e sofisticadas análises realizadas na múmia do famoso faraó, um médico egípcio, Ashraf Selim, afirma ter certeza que resolveu de uma vez por todas o mistério da sua morte. O seu veredicto é de absolvição plena para Ay, o primeiro-ministro e sucessor de Tutankamon, teoria recorrente no fim dos anos 60.
Segundo o jornal dominical "Sunday Times", Selim fará o seu discurso em uma conferência da Radiological Society of North America (Sociedade Norte-Americana de Radiologia) para derrubar a antiga teoria.
Velhas teorias
Exames anteriores de raios X na parte superior esquerda do crânio pareciam comprovar a teoria segundo a qual Tutankamon --famoso após a descoberta de sua tumba há 84 anos, no Vale dos Reis-- teria morrido de morte violenta em um provável complô da corte, aos 19 anos de idade.
As suspeitas se concentravam em Ay (chefe de uma espécie de Conselho de Regência). A responsabilidade pelo "crime" também foi atribuída a Ankhesenanum (esposa e meia-irmã do faraó), ao comandante militar Horemheb e ao tesoureiro-chefe Maya.
Mas, segundo as declarações reportadas pelo "Sunday Times", o médico egípcio --encarregado de estudar minuciosamente a múmia a pedido da Comissão Egípcia Suprema da Antigüidade-- desmonta a teoria e defende que o crânio de Tutankamon estava, de fato, intacto no momento de sua morte. Há, no entanto, indícios de uma grave fratura em uma perna, talvez decorrente de alguma queda.
"É possível que a fratura femoral tenha provocado a morte", afirma Selim. Na sua opinião o ferimento na cabeça se deve, provavelmente, ao modo pouco ortodoxo de manuseio da múmia depois de sua descoberta, em 1922, por dois ingleses (Howard Carter e lorde Carnarvon). Carter teria usado um martelo para retirar a múmia do seu sarcófago.
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