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28/12/2006
-
11h41
da France Presse, em Buenos Aires
O caso de um homem infectado pelo Nilo Ocidental, um vírus sem antecedentes em humanos na Argentina, foi detectado na província de Córdoba (centro), informou o Ministério de Saúde, esclarecendo que não há risco de um surto epidêmico.
Mariela Aimeta, do Departamento de Epidemiologia, informou que se trata de um habitante da cidade de Marcos Juárez. Seu quadro evolui favoravelmente, afirmou a especialista em declarações à rádio Universidad de Córdoba.
Até agora, a doença havia sido registrada somente em eqüinos na Argentina. Todos morreram de encefalite (inflamação no cérebro), sintoma que caracteriza a doença.
Mariela ressaltou que, em geral, a doença não apresenta sintomas inicialmente e é introduzida no organismo pela picada de um mosquito. Em alguns casos, a doença pode provocar febre e dor de cabeça, embora "em outros, que são em menor número, possa provocar encefalite, dor no pescoço, convulsões e até afetar o sistema nervoso central", explicou.
A médica advertiu que a doença pode durar meses e deixar seqüelas neurológicas permanentes. Mariela insistiu que não existe risco de um surto.
O vírus do Nilo, de origem africana e comumente encontrado nesse continente, no oeste da Ásia e no Oriente Médio, pode infectar humanos, pássaros, mosquitos, cavalos e alguns outros mamíferos.
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O caso de um homem infectado pelo Nilo Ocidental, um vírus sem antecedentes em humanos na Argentina, foi detectado na província de Córdoba (centro), informou o Ministério de Saúde, esclarecendo que não há risco de um surto epidêmico.
Mariela Aimeta, do Departamento de Epidemiologia, informou que se trata de um habitante da cidade de Marcos Juárez. Seu quadro evolui favoravelmente, afirmou a especialista em declarações à rádio Universidad de Córdoba.
Até agora, a doença havia sido registrada somente em eqüinos na Argentina. Todos morreram de encefalite (inflamação no cérebro), sintoma que caracteriza a doença.
Mariela ressaltou que, em geral, a doença não apresenta sintomas inicialmente e é introduzida no organismo pela picada de um mosquito. Em alguns casos, a doença pode provocar febre e dor de cabeça, embora "em outros, que são em menor número, possa provocar encefalite, dor no pescoço, convulsões e até afetar o sistema nervoso central", explicou.
A médica advertiu que a doença pode durar meses e deixar seqüelas neurológicas permanentes. Mariela insistiu que não existe risco de um surto.
O vírus do Nilo, de origem africana e comumente encontrado nesse continente, no oeste da Ásia e no Oriente Médio, pode infectar humanos, pássaros, mosquitos, cavalos e alguns outros mamíferos.
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