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10/01/2007
-
10h56
da Folha de S.Paulo
As grandes nuvens de poeira cósmica conhecidas como "Pilares da Criação", objetos da foto mais icônica do Telescópio Espacial Hubble --feita em 1995--, não existem mais. Uma foto divulgada ontem pela Nasa --desta vez tirada pelo telescópio Spitzer, que capta luz infravermelha-- mostra que a gigantesca estrutura deve ter sido destruída pela explosão de uma estrela próxima.
Esse violento evento astrofísico, chamado supernova, emitiu uma onda de choque em meio a uma nuvem de matéria aquecida que provavelmente dissolveu os pilares. A catástrofe aconteceu há 6.000 anos, crêem os cientistas, mas só poderá ser observada da Terra daqui a um milênio.
A demora ocorre porque as belas nuvens de gás em forma de colunas estavam na nebulosa da Águia, muito distante. A luz demora 7.000 anos para se deslocar de lá até aqui, por isso os astrônomos não podem ver o tamanho do estrago agora, apenas estimá-lo.
A descoberta foi anunciada pelo físico Nicolas Flagey, do Instituto de Astrofísica Espacial da França, no encontro da Associação Astronômica Americana. Seu grupo conseguiu medir a temperatura da nuvem aquecida por trás da nebulosa e associá-la a uma supernova.
A explosão estelar que deu origem ao cataclismo ocorreu há 8.000 anos, e sua luz chegou à Terra uns 2.000 anos atrás. Possivelmente foi vista por quem vivia naquela época como um clarão naquela região do céu. Quando a onda de choque da supernova for vista atingindo os "Pilares da Criação", a poeira que alimentava a formação de estrelas naquela região será varrida para longe.
Veja mais fotos do Spitzer www.nasa.gov/spitzer
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Hubble
Explosão estelar destruiu "Pilares da Criação" fotografados pelo Hubble
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As grandes nuvens de poeira cósmica conhecidas como "Pilares da Criação", objetos da foto mais icônica do Telescópio Espacial Hubble --feita em 1995--, não existem mais. Uma foto divulgada ontem pela Nasa --desta vez tirada pelo telescópio Spitzer, que capta luz infravermelha-- mostra que a gigantesca estrutura deve ter sido destruída pela explosão de uma estrela próxima.
Nasa/ESA |
Spitzer revelou poeira cósmica destruídas em foto de Hubble |
A demora ocorre porque as belas nuvens de gás em forma de colunas estavam na nebulosa da Águia, muito distante. A luz demora 7.000 anos para se deslocar de lá até aqui, por isso os astrônomos não podem ver o tamanho do estrago agora, apenas estimá-lo.
A descoberta foi anunciada pelo físico Nicolas Flagey, do Instituto de Astrofísica Espacial da França, no encontro da Associação Astronômica Americana. Seu grupo conseguiu medir a temperatura da nuvem aquecida por trás da nebulosa e associá-la a uma supernova.
A explosão estelar que deu origem ao cataclismo ocorreu há 8.000 anos, e sua luz chegou à Terra uns 2.000 anos atrás. Possivelmente foi vista por quem vivia naquela época como um clarão naquela região do céu. Quando a onda de choque da supernova for vista atingindo os "Pilares da Criação", a poeira que alimentava a formação de estrelas naquela região será varrida para longe.
Veja mais fotos do Spitzer www.nasa.gov/spitzer
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