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17/01/2007
-
11h00
da Efe, em Pequim
Uma tigresa siberiana de quatro anos se tornou a primeira da espécie inseminada artificialmente na China, num programa que pretende evitar a endogamia (acasalamento entre indivíduos do mesmo grupo) e preservar os felinos, ameaçados de extinção.
Segundo explicou nesta quarta-feira Bian Shifeng, diretor do Centro de Criação de Felinos de Henghedaozi, na província de Heilongjiang, no nordeste do país, a experiência pioneira foi feita com "um sêmen de boa qualidade", de um macho de sete anos treinado para viver na vida selvagem.
Um dos principais riscos para a espécie, uma das dez mais ameaçadas do mundo, está nos cruzamentos entre parentes nos parques onde vivem em cativeiro. "O primeiro objetivo do programa é evitar acasalamentos entre tigres com proximidade sanguínea. Alguns exemplares não estão mais tão fortes quanto os que vivem em liberdade", disse Bian.
Os zoólogos vão aguardar algumas semanas para ver se a inseminação funciona. É a primeira vez que a técnica é usada na China. Até agora, a inseminação artificial era utilizada em outra espécie ameaçada e emblemática do país: o panda gigante.
"Se o teste for bem sucedido, facilitará o trabalho. O sêmen poderá ser congelado e transportado para onde haja uma fêmea que precise dele", disse Bian.
Segundo a organização WWF, apenas cerca de 500 tigres siberianos vivem em estado selvagem em seu habitat, na fronteira entre a Sibéria russa, o noroeste da China e o norte da Coréia.
Apesar ser alarmante, a situação melhorou em relação a meados do século 20, quando só restavam 40 exemplares. A espécie esteve à beira da extinção, devido sobretudo à caça.
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Uma tigresa siberiana de quatro anos se tornou a primeira da espécie inseminada artificialmente na China, num programa que pretende evitar a endogamia (acasalamento entre indivíduos do mesmo grupo) e preservar os felinos, ameaçados de extinção.
Segundo explicou nesta quarta-feira Bian Shifeng, diretor do Centro de Criação de Felinos de Henghedaozi, na província de Heilongjiang, no nordeste do país, a experiência pioneira foi feita com "um sêmen de boa qualidade", de um macho de sete anos treinado para viver na vida selvagem.
Um dos principais riscos para a espécie, uma das dez mais ameaçadas do mundo, está nos cruzamentos entre parentes nos parques onde vivem em cativeiro. "O primeiro objetivo do programa é evitar acasalamentos entre tigres com proximidade sanguínea. Alguns exemplares não estão mais tão fortes quanto os que vivem em liberdade", disse Bian.
Os zoólogos vão aguardar algumas semanas para ver se a inseminação funciona. É a primeira vez que a técnica é usada na China. Até agora, a inseminação artificial era utilizada em outra espécie ameaçada e emblemática do país: o panda gigante.
"Se o teste for bem sucedido, facilitará o trabalho. O sêmen poderá ser congelado e transportado para onde haja uma fêmea que precise dele", disse Bian.
Segundo a organização WWF, apenas cerca de 500 tigres siberianos vivem em estado selvagem em seu habitat, na fronteira entre a Sibéria russa, o noroeste da China e o norte da Coréia.
Apesar ser alarmante, a situação melhorou em relação a meados do século 20, quando só restavam 40 exemplares. A espécie esteve à beira da extinção, devido sobretudo à caça.
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