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17/01/2007 - 12h21

Um terço das espécies do rio Amarelo, na China, está ameaçado

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da Efe, em Pequim

Um terço das mais de 150 espécies de peixes que viviam nas águas do Rio Amarelo, o segundo mais longo da China, podem ter sido extintas devido à ação humana e à falta de chuvas, informou nesta quarta-feira a imprensa asiática.

Fontes do Ministério da Agricultura chinês apontaram que espécies como a carpa e a "Coreius septentrionalis" não poderiam sobreviver dadas as atuais condições do rio, castigado pelo excesso de pesca e pelos vários projetos hidrelétricos que degradaram o ecossistema de seu leito.

O clima árido e o baixo volume de precipitações, que fizeram o rio Amarelo registrar o menor caudal de sua história, encontram-se entre os outros fatores que prejudicam a fauna e a flora.

Para enfrentar a situação, o Ministério da Agricultura criou um comitê que será encarregado da elaboração de programas destinados a acabar com os problemas de poluição.

"Trata-se do primeiro observatório meio ambiental especializado no rio Amarelo", disse o vice-ministro Fan Xiaojian, que garantiu que o novo órgão promoverá "uma proteção coordenada das diferentes áreas do rio".

Conhecido como o berço da civilização chinesa, o rio estende-se ao longo de 5.464 quilômetros entre o planalto de Qinghai-Tibet (sudoeste), onde nasce, até sua foz, no Mar de Bohai, província de Shandong (nordeste).

Em seu curso, garante o abastecimento de água de mais de 155 milhões de pessoas e 15% das plantações chinesas, e sua produção pesqueira foi de 2,87 milhões de toneladas em 2005. Porém, seu nível de poluição é de 66% das águas.

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