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06/02/2007
-
15h37
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que vai defender um movimento para que os países desenvolvidos reduzam as emissões de gases na atmosfera. A declaração foi feita no Palácio Laranjeiras, no Rio, durante a assinatura de um convênio para a implementação de um trecho do Arco Rodoviário.
Lula voltou a afirmar que esses países têm falhado no programa de mudança da matriz de combustíveis e estão bastante distantes de adotar o programa de crédito de carbonos, previsto no Protocolo de Kyoto --por ele, países que emitem pouco dióxido de carbono poderão vender cotas de emissão a nações que emitem mais que o permitido.
"Nenhum país está fazendo a revolução na matriz de combustível e, até agora, dos créditos de carbono que aprovaram não se viu nenhum centavo. Os países desenvolvidos são muito espertos. Eles aprovam os protocolos, dizem que a um país que precisa evitar o desmatamento, mas eles mesmos já desmataram."
Para Lula, poucos países do mundo têm autoridade moral para criticar o Brasil em termos de desmatamento. Nos últimos três anos, segundo ele, o país diminuiu em 52% o ritmo de desmatamento.
O presidente disse ainda que o Rio precisa de uma usina de biodiesel e sugeriu que os países desenvolvidos utilizem este combustível e o álcool.
Na última sexta-feira, Lula já havia criticado os EUA e países desenvolvidos pela emissão de poluentes e disse que o Brasil está fazendo a sua parte. "Não basta a gente cuidar do nosso terreiro, eles têm de cuidar do terreiro deles. Porque o mundo rico está cansado de assinar protocolo, mas eles não cumprem porque não têm coragem de enfrentar as indústrias poluidoras", disse.
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Lula diz que fará campanha contra emissão de poluentes
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que vai defender um movimento para que os países desenvolvidos reduzam as emissões de gases na atmosfera. A declaração foi feita no Palácio Laranjeiras, no Rio, durante a assinatura de um convênio para a implementação de um trecho do Arco Rodoviário.
Lula voltou a afirmar que esses países têm falhado no programa de mudança da matriz de combustíveis e estão bastante distantes de adotar o programa de crédito de carbonos, previsto no Protocolo de Kyoto --por ele, países que emitem pouco dióxido de carbono poderão vender cotas de emissão a nações que emitem mais que o permitido.
"Nenhum país está fazendo a revolução na matriz de combustível e, até agora, dos créditos de carbono que aprovaram não se viu nenhum centavo. Os países desenvolvidos são muito espertos. Eles aprovam os protocolos, dizem que a um país que precisa evitar o desmatamento, mas eles mesmos já desmataram."
Para Lula, poucos países do mundo têm autoridade moral para criticar o Brasil em termos de desmatamento. Nos últimos três anos, segundo ele, o país diminuiu em 52% o ritmo de desmatamento.
O presidente disse ainda que o Rio precisa de uma usina de biodiesel e sugeriu que os países desenvolvidos utilizem este combustível e o álcool.
Na última sexta-feira, Lula já havia criticado os EUA e países desenvolvidos pela emissão de poluentes e disse que o Brasil está fazendo a sua parte. "Não basta a gente cuidar do nosso terreiro, eles têm de cuidar do terreiro deles. Porque o mundo rico está cansado de assinar protocolo, mas eles não cumprem porque não têm coragem de enfrentar as indústrias poluidoras", disse.
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