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08/02/2007
-
16h23
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O Brasil não pode ser responsabilizado por problemas ambientais e ainda pode contribuir para reduzir os efeitos do aquecimento global. Essa foi a avaliação feita hoje por ministros e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lançou hoje a "Política Nacional de Biotecnologia".
"Plantar combustível é a melhor forma de se fazer justiça social e ter uma redução do efeito estufa que tanto mal causa. Podemos repartir com o mundo essa porta de saída para o aquecimento global", disse o presidente Lula ao comentar sobre os biocombustíveis.
O Brasil é constantemente criticado por organismos internacionais pelo
desmatamento na Amazônia e a proposta brasileira de criação de um fundo
voluntário em que países ricos contribuiriam com recursos financeiros para incentivar nações na redução de áreas desmatadas. O país é contra a proposta de adotar metas de redução, já que isso seria uma espécie de interferência externa.
Para o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, o fundo poderia ser vinculado a resultados, mas há resistências porque nenhum país no mundo teve o desempenho do Brasil nessa área. Segundo dados do governo brasileiro, o desmatamento caiu 52% desde 2003.
"Não é só a fiscalização dessas áreas, mas também uma nova agenda para o
desenvolvimento da região", disse. Ele criticou ainda a posição de alguns organismos internacionais que são contra o biocombustível brasileiro. Na avaliação de Langone, isso acontece porque os agricultores europeus têm interesse em subsídios agrícolas para
produzir produto similar.
Apesar de afirmar que o Brasil cumpre as metas dos acordos internacionais, Langone admite que é preciso avançar nas áreas de tratamento de resíduos e recuperação de áreas contaminadas.
O ministro Luis Carlos Guedes (Agricultura) lembrou que das florestas
originais, o Brasil mantém 69,4%, enquanto a Europa apenas 0,3% e a América do Norte, 32% (basicamente apenas no Canadá).
"Quem de fato gerou esse problema ambiental não fomos nós. As queimadas são graves. Nós reconhecemos e estamos combatendo. (...) De repente vamos ser acusados pelos problemas ambientas que o mundo enfrenta hoje", alertou.
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Brasil não é culpado por problemas ambientais, diz ministro
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da Folha Online, em Brasília
O Brasil não pode ser responsabilizado por problemas ambientais e ainda pode contribuir para reduzir os efeitos do aquecimento global. Essa foi a avaliação feita hoje por ministros e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lançou hoje a "Política Nacional de Biotecnologia".
"Plantar combustível é a melhor forma de se fazer justiça social e ter uma redução do efeito estufa que tanto mal causa. Podemos repartir com o mundo essa porta de saída para o aquecimento global", disse o presidente Lula ao comentar sobre os biocombustíveis.
O Brasil é constantemente criticado por organismos internacionais pelo
desmatamento na Amazônia e a proposta brasileira de criação de um fundo
voluntário em que países ricos contribuiriam com recursos financeiros para incentivar nações na redução de áreas desmatadas. O país é contra a proposta de adotar metas de redução, já que isso seria uma espécie de interferência externa.
Para o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, o fundo poderia ser vinculado a resultados, mas há resistências porque nenhum país no mundo teve o desempenho do Brasil nessa área. Segundo dados do governo brasileiro, o desmatamento caiu 52% desde 2003.
"Não é só a fiscalização dessas áreas, mas também uma nova agenda para o
desenvolvimento da região", disse. Ele criticou ainda a posição de alguns organismos internacionais que são contra o biocombustível brasileiro. Na avaliação de Langone, isso acontece porque os agricultores europeus têm interesse em subsídios agrícolas para
produzir produto similar.
Apesar de afirmar que o Brasil cumpre as metas dos acordos internacionais, Langone admite que é preciso avançar nas áreas de tratamento de resíduos e recuperação de áreas contaminadas.
O ministro Luis Carlos Guedes (Agricultura) lembrou que das florestas
originais, o Brasil mantém 69,4%, enquanto a Europa apenas 0,3% e a América do Norte, 32% (basicamente apenas no Canadá).
"Quem de fato gerou esse problema ambiental não fomos nós. As queimadas são graves. Nós reconhecemos e estamos combatendo. (...) De repente vamos ser acusados pelos problemas ambientas que o mundo enfrenta hoje", alertou.
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