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13/02/2007 - 09h05

Navio baleeiro e barco de ativistas batem em confronto na Antártida

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da Folha de S.Paulo

Um dos navios da ONG ambientalista canadense Sea Shepherd se chocou ontem duas vezes com um barco de uma frota baleeira japonesa durante um protesto contra a caça à baleia na Antártida.

O casco da embarcação dos manifestantes sofreu uma rachadura de um metro na popa, mas acima do nível da água. O navio japonês teve danos na hélice e mandou um sinal de alerta por rádio. Ninguém se feriu.

A colisão entre o navio Robert Hunter, da Sea Shepherd, e o Kaiko Maru, barco que integra a esquadra de "pesquisa letal" de baleias no oceano Austral, ocorreu no terceiro dia de confronto entre a ONG e os baleeiros. Os ambientalistas afirmam que estavam tentando impedir os japoneses de perseguir um grupo de baleias.

Na última quinta-feira, um ataque da Sea Shepherd a um barco japonês resultou em dois ambientalistas perdidos num bote no oceano Austral. Eles foram localizados justamente pelo barco que atacaram.

O ataque foi classificado pelo governo japonês como "pirataria". "Pessoas em um dos barcos atiravam sinalizadores e usavam uma corda para tentar emaranhar a hélice do nosso navio", afirmou Hideki Moronuki, representante da Agência Japonesa de Pesca.

Outros cincos navios de bandeira japonesa estavam na mesma região no momento da colisão, disse Moronuki. A localização das embarcações de pesca não foi revelada.

O fundador da ONG Sea Shepherd, Paul Watson, disse que o Robert Hunter foi atingido duas vezes pelo Kaiko Maru depois de os ambientalistas tentarem parar a embarcação japonesa por meio de cordas.

"O Robert Hunter está seriamente avariado. Nós temos um rombo no nosso casco acima da linha d"água", disse Watson por telefone desde o Farley Mowat, o segundo navio da Sea Shepherd na área.

Os ambientalistas tentaram ligar para o navio japonês depois da colisão. As ligações não foram respondidas. Os três navios continuam perto um do outro, enquanto outros navios japoneses que pescam baleia na área estão a 20 quilômetros de distância, disse Watson.

O Centro de Coordenação de Resgate da Nova Zelândia também tentou fazer uma ligação apaziguadora aos japoneses. As autoridades disseram que vão investigar o incidente.

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