Publicidade
Publicidade
14/02/2007
-
14h03
da Efe, em Londres
A tradição de enviar flores pelo Dia de São Valentim (Valentine's Day) está arruinando o ecossistema na região do lago Naivasha, no Quênia, de onde milhares de rosas são levadas ao Reino Unido, afirmou nesta quarta-feira um especialista da Universidade de Leicester.
As cerca de dez mil toneladas de rosas que são vendidas nesta época do ano no Reino Unido procedem dessa região do Quênia. O especialista em ecologia David Harper, de Leicester, afirmou que este comércio está prejudicando o ecossistema porque cerca de 500 mil pessoas trabalham na região do Naivasha como apanhadores de flores.
"A plantação de flores nas margens do Naivasha é um negócio no auge, impulsionado pela insaciável demanda do Reino Unido", afirmou Harper. "Nada poderia deter sua expansão ou a ida de emigrantes de outras partes do Quênia para trabalhar ali".
Harper, que estudou o lago Naivasha durante 25 anos, acrescentou que este fenômeno é mais que um problema para o ambiente, já que há um aumento do número de favelas construídas por pessoas desesperadas por aproveitar a demanda das lojas britânicas por flores baratas e exóticas.
Estas pessoas vivem em condições de higiene precárias, o que representa um grande risco para a saúde. Na opinião do especialista, a solução é uma redução da demanda de flores do Reino Unido.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Dia dos Namorados
Tradição do Dia de São Valentim prejudica ecossistema do Quênia
Publicidade
A tradição de enviar flores pelo Dia de São Valentim (Valentine's Day) está arruinando o ecossistema na região do lago Naivasha, no Quênia, de onde milhares de rosas são levadas ao Reino Unido, afirmou nesta quarta-feira um especialista da Universidade de Leicester.
As cerca de dez mil toneladas de rosas que são vendidas nesta época do ano no Reino Unido procedem dessa região do Quênia. O especialista em ecologia David Harper, de Leicester, afirmou que este comércio está prejudicando o ecossistema porque cerca de 500 mil pessoas trabalham na região do Naivasha como apanhadores de flores.
"A plantação de flores nas margens do Naivasha é um negócio no auge, impulsionado pela insaciável demanda do Reino Unido", afirmou Harper. "Nada poderia deter sua expansão ou a ida de emigrantes de outras partes do Quênia para trabalhar ali".
Harper, que estudou o lago Naivasha durante 25 anos, acrescentou que este fenômeno é mais que um problema para o ambiente, já que há um aumento do número de favelas construídas por pessoas desesperadas por aproveitar a demanda das lojas britânicas por flores baratas e exóticas.
Estas pessoas vivem em condições de higiene precárias, o que representa um grande risco para a saúde. Na opinião do especialista, a solução é uma redução da demanda de flores do Reino Unido.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice