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02/03/2007
-
09h01
da Folha Online
Uma gigantesca bolha de água do tamanho do oceano Ártico foi descoberta próxima a parte leste da Ásia. Segundo pesquisadores norte-americanos, trata-se de uma espécie de oceano debaixo da terra. A revelação foi feita durante estudo de ondas sísmicas que afetam a região após terremotos em localidades próximas.
Esse "oceano", no entanto, não poderá ser explorado por submarinos. Sua água está trancada a até 1.400 km debaixo da superfície. "Recebi todo tipo de e-mails perguntando se essa água fez parte do dilúvio de Nóe", brincou o chefe da pesquisa, Michael Wysession, da Universidade de Washington University em St. Louis, citado nesta semana em uma reportagem do site da National Geographic.
Wysession e o seu companheiro cientista Jesse Lawrence descobriram o setor úmido após observarem como as ondas sísmicas de terremotos distantes passam pelas camadas inferiores da Ásia. A área molhada descoberta, que vai da Indonésia até o norte da Rússia, mostrou que rochas pouco densas ou fracas ajudam a diminuir a força de ondas sísmicas de forma mais rápida do que outro tipo de solo.
Segundo os cientistas, o fato mais curioso é que a essa profundidade o "oceano" enterrado já deveria ter se transformado em gás e sido liberado num processo semelhante ao vulcânico. No entanto, a absorção de boa parte da água pelas pedras --espécies de esponjas-- faz com que o líquido não seja imediatamente vaporizado.
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Cientistas norte-americanos encontram "oceano enterrado" próximo à Ásia
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Uma gigantesca bolha de água do tamanho do oceano Ártico foi descoberta próxima a parte leste da Ásia. Segundo pesquisadores norte-americanos, trata-se de uma espécie de oceano debaixo da terra. A revelação foi feita durante estudo de ondas sísmicas que afetam a região após terremotos em localidades próximas.
Esse "oceano", no entanto, não poderá ser explorado por submarinos. Sua água está trancada a até 1.400 km debaixo da superfície. "Recebi todo tipo de e-mails perguntando se essa água fez parte do dilúvio de Nóe", brincou o chefe da pesquisa, Michael Wysession, da Universidade de Washington University em St. Louis, citado nesta semana em uma reportagem do site da National Geographic.
Wysession e o seu companheiro cientista Jesse Lawrence descobriram o setor úmido após observarem como as ondas sísmicas de terremotos distantes passam pelas camadas inferiores da Ásia. A área molhada descoberta, que vai da Indonésia até o norte da Rússia, mostrou que rochas pouco densas ou fracas ajudam a diminuir a força de ondas sísmicas de forma mais rápida do que outro tipo de solo.
Segundo os cientistas, o fato mais curioso é que a essa profundidade o "oceano" enterrado já deveria ter se transformado em gás e sido liberado num processo semelhante ao vulcânico. No entanto, a absorção de boa parte da água pelas pedras --espécies de esponjas-- faz com que o líquido não seja imediatamente vaporizado.
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