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03/03/2007
-
21h31
da Folha Online
Astrônomos profissionais, entusiastas da astronomia e observadores casuais se reuniram em campos abertos e em observatórios astronômicos ao redor do mundo para contemplar o primeiro eclipse total da Lua em três anos. Sites espalhados pelo planeta fizeram transmissões em tempo real do fenômeno, que foi melhor observado em parte do continente americano, Europa, África e Ásia, mas que excluiu os países da Oceania.
No Brasil, o fenômeno pode ser visto a partir das 18h35 (hora de Brasília), poucos minutos depois do surgimento da Lua. A Lua ficou totalmente imersa entre 19h45 e 21h. O último eclipse total lunar visível no Brasil aconteceu entre os dias 27 e 28 de outubro de 2004. O próximo, no dia 28 de agosto, será de difícil visualização para os brasileiros. Desta vez, os australianos devem ter assento privilegiado para observar o evento.
Na Inglaterra, dezenas de pessoas se reuniram no Observatório Croydon, na capital Londres, para testemunhar o início do fenômeno. O fenômeno foi claramente visível graças ao céu limpo do sudoeste do país.
"Começou! Eu nunca vi nada como isso. Eu estou realmente emocionado", disse Alex Gikas, um escoteiro de oito anos que estuda para ganhar sua medalha de astronomia.
Eclipses lunares ocorrem quando a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua, impedindo que os raios solares atinjam diretamente o satélite.
O tom avermelhado característico da Lua nesses fenômenos é causado pela interação da luz solar com a atmosfera terrestre. Os raios vindos do Sol são impedidos de chegar à Lua diretamente, com a Terra entre os dois astros, mas alguns deles, ao atravessar a borda da atmosfera terrestre, seriam desviados, chegando à superfície lunar e dando o tom vermelho observado.
Anedotário
No Chile, o fenômeno foi visto com menos entusiasmo que na Inglaterra. Arturo Gómez, fotógrafo do Observatório de Cerro Tololo, no norte do país, disse que para os astrônomos o eclipse deste noite "é parte do anedotário" e nenhum dos mais importantes centros astronômicos existentes no país se preparou especialmente para observá-lo.
Na única região em que houve uma preparação especial para o fenômeno, no vale de Elqui, na parte norte de Coquimbo, alguns turistas puderam observar o fenômeno através dos Observatório de Mamalluca de Vicuña e Colhahuara de Andacollo.
Com agências internacionais
Especial
Confira como será o eclipse lunar neste sábado
Confira a galeria de imagens do eclipse lunar
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Astrônomos e amadores observam primeiro eclipse total da Lua em três anos
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Astrônomos profissionais, entusiastas da astronomia e observadores casuais se reuniram em campos abertos e em observatórios astronômicos ao redor do mundo para contemplar o primeiro eclipse total da Lua em três anos. Sites espalhados pelo planeta fizeram transmissões em tempo real do fenômeno, que foi melhor observado em parte do continente americano, Europa, África e Ásia, mas que excluiu os países da Oceania.
No Brasil, o fenômeno pode ser visto a partir das 18h35 (hora de Brasília), poucos minutos depois do surgimento da Lua. A Lua ficou totalmente imersa entre 19h45 e 21h. O último eclipse total lunar visível no Brasil aconteceu entre os dias 27 e 28 de outubro de 2004. O próximo, no dia 28 de agosto, será de difícil visualização para os brasileiros. Desta vez, os australianos devem ter assento privilegiado para observar o evento.
Na Inglaterra, dezenas de pessoas se reuniram no Observatório Croydon, na capital Londres, para testemunhar o início do fenômeno. O fenômeno foi claramente visível graças ao céu limpo do sudoeste do país.
"Começou! Eu nunca vi nada como isso. Eu estou realmente emocionado", disse Alex Gikas, um escoteiro de oito anos que estuda para ganhar sua medalha de astronomia.
Divulgação |
Eclipse lunar foi transmitido ao vivo pela Internet e pode ser visto ao redor do mundo |
O tom avermelhado característico da Lua nesses fenômenos é causado pela interação da luz solar com a atmosfera terrestre. Os raios vindos do Sol são impedidos de chegar à Lua diretamente, com a Terra entre os dois astros, mas alguns deles, ao atravessar a borda da atmosfera terrestre, seriam desviados, chegando à superfície lunar e dando o tom vermelho observado.
Anedotário
No Chile, o fenômeno foi visto com menos entusiasmo que na Inglaterra. Arturo Gómez, fotógrafo do Observatório de Cerro Tololo, no norte do país, disse que para os astrônomos o eclipse deste noite "é parte do anedotário" e nenhum dos mais importantes centros astronômicos existentes no país se preparou especialmente para observá-lo.
Na única região em que houve uma preparação especial para o fenômeno, no vale de Elqui, na parte norte de Coquimbo, alguns turistas puderam observar o fenômeno através dos Observatório de Mamalluca de Vicuña e Colhahuara de Andacollo.
Com agências internacionais
Especial
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