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14/03/2007
-
10h59
da France Presse, em Paris
Um milho geneticamente modificado da companhia americana Monsanto poderia causar problemas no fígado e nos rins, segundo um estudo divulgado pela organização ambientalista Greenpeace e por um comitê de especialistas em engenharia genética franceses.
O consumo do milho MON 863 causa nos ratos perturbações nestes "filtros" alimentares que são o fígado e os rins, segundo o estudo conjunto do Greenpeace e do Comitê de Pesquisa e Informação Independente de Engenharia Genética (Crii-gen).
"Nosso estudo mostra problemas hepáticos nas fêmeas, que engordaram, enquanto os machos sofreram problemas renais que os fizeram emagrecer", explicou o professor Gilles-Eric Séralini, membro da comissão biomolecular e pesquisador da Universidade francesa de Rouen e presidente do comitê científico do Crii-gen.
"Pedimos às autoridades públicas que retomem os testes com o milho e, portanto, que se decrete uma moratória sobre seu uso", disse o professor Seralini, que se perguntou por que as análises "efetuadas pela Monsanto continuam sendo confidenciais sob a cobertura do sigilo industrial".
Segundo Seralini, nos fígados das fêmeas se detectou um aumento da taxa de açúcar e 40% da de gordura no sangue. Na urina dos machos foram detectadas variações das taxas de sódio ou fósforo. Todos estes sintomas "são idênticos aos causados por uma intoxicação por pesticidas", declarou.
O Greenpeace travou uma longa batalha jurídica na Alemanha antes de acessar as 1.132 páginas de dados brutos do estudo da Monsanto sobre esse tipo de milho.
O MON 863, autorizado na Europa para a alimentação animal desde agosto de 2005 e para o homem desde janeiro de 2006, é objeto de polêmica há três anos. A Agência Européia de Segurança Alimentar deu luz verde ao MON 863 em abril de 2004, após julgá-lo 'tão seguro quanto o milho convencional'.
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Um milho geneticamente modificado da companhia americana Monsanto poderia causar problemas no fígado e nos rins, segundo um estudo divulgado pela organização ambientalista Greenpeace e por um comitê de especialistas em engenharia genética franceses.
O consumo do milho MON 863 causa nos ratos perturbações nestes "filtros" alimentares que são o fígado e os rins, segundo o estudo conjunto do Greenpeace e do Comitê de Pesquisa e Informação Independente de Engenharia Genética (Crii-gen).
"Nosso estudo mostra problemas hepáticos nas fêmeas, que engordaram, enquanto os machos sofreram problemas renais que os fizeram emagrecer", explicou o professor Gilles-Eric Séralini, membro da comissão biomolecular e pesquisador da Universidade francesa de Rouen e presidente do comitê científico do Crii-gen.
"Pedimos às autoridades públicas que retomem os testes com o milho e, portanto, que se decrete uma moratória sobre seu uso", disse o professor Seralini, que se perguntou por que as análises "efetuadas pela Monsanto continuam sendo confidenciais sob a cobertura do sigilo industrial".
Segundo Seralini, nos fígados das fêmeas se detectou um aumento da taxa de açúcar e 40% da de gordura no sangue. Na urina dos machos foram detectadas variações das taxas de sódio ou fósforo. Todos estes sintomas "são idênticos aos causados por uma intoxicação por pesticidas", declarou.
O Greenpeace travou uma longa batalha jurídica na Alemanha antes de acessar as 1.132 páginas de dados brutos do estudo da Monsanto sobre esse tipo de milho.
O MON 863, autorizado na Europa para a alimentação animal desde agosto de 2005 e para o homem desde janeiro de 2006, é objeto de polêmica há três anos. A Agência Européia de Segurança Alimentar deu luz verde ao MON 863 em abril de 2004, após julgá-lo 'tão seguro quanto o milho convencional'.
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