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27/03/2007
-
02h18
da Efe, em Washington
Muitas zonas climáticas atuais desaparecerão totalmente até 2100 e serão substituídas por climas hoje desconhecidos, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (26) nos Estados Unidos.
O relatório, publicado no último número da revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", destaca que durante o próximo século desaparecerão vários climas das zonas altas dos trópicos, assim como dos pólos.
Os pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison e da Universidade de Wyoming prevêem também que grandes faixas tropicais e subtropicais podem desenvolver climas novos totalmente diferentes dos atuais.
Entre as zonas mais afetadas figuram regiões densamente povoadas, como o sudeste dos Estados Unidos, o Sudeste Asiático e partes da África, além de conhecidos pontos de alta biodiversidade, como a floresta amazônica.
O geógrafo Jack Williams, da Universidade de Wisconsin-Madison, principal autor do estudo, comparou o seu trabalho com o dos cartógrafos da Europa medieval, que enfrentaram o desafio de traçar mapas de um Novo Mundo totalmente desconhecido.
"Queremos identificar as regiões do mundo onde as mudanças climáticas vão produzir climas que não têm nada a ver com os atuais", disse Williams num comunicado que aparece no site da universidade.
Aquecimento global
Williams explica no estudo que as mudanças previstas são resultado do aquecimento global, fruto das maiores emissões de gases poluentes.
Segundo o geógrafo, as temperaturas serão mais altas no futuro, e por isso os sistemas que conhecemos na atualidade vão mudar totalmente.
Williams e seus colegas da Universidade de Wyoming basearam seus prognósticos em modelos informáticos que calculam as mudanças climáticas provocadas pelas emissões de gases poluentes.
Os modelos sugerem que as zonas climáticas de 48% da superfície terrestre pode desaparecer até 2100.
Os pesquisadores prevêem que, mesmo se os esforços governamentais conseguirem diminuir as emissões poluentes, as mudanças ainda afetarão 20% do planeta.
As mudanças podem aumentar a ameaça a algumas espécies em vias de extinção e provocar grandes deslocamentos humanos.
Os climas que desapareceriam provavelmente afetariam as zonas próximas aos pólos e as terras altas das regiões tropicais, inclusive os Andes peruanos e colombianos, a América Central e as terras altas da Zâmbia e Angola, entre outros.
O fenômeno dos novos climas afetaria regiões dos trópicos, como a Amazônia e a Indonésia, onde mesmo pequenas mudanças de temperatura podem ter um grande impacto, segundo Williams.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre aquecimento global
Novo estudo prevê grandes mudanças climáticas em 2100
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Muitas zonas climáticas atuais desaparecerão totalmente até 2100 e serão substituídas por climas hoje desconhecidos, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (26) nos Estados Unidos.
O relatório, publicado no último número da revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", destaca que durante o próximo século desaparecerão vários climas das zonas altas dos trópicos, assim como dos pólos.
Os pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison e da Universidade de Wyoming prevêem também que grandes faixas tropicais e subtropicais podem desenvolver climas novos totalmente diferentes dos atuais.
Entre as zonas mais afetadas figuram regiões densamente povoadas, como o sudeste dos Estados Unidos, o Sudeste Asiático e partes da África, além de conhecidos pontos de alta biodiversidade, como a floresta amazônica.
O geógrafo Jack Williams, da Universidade de Wisconsin-Madison, principal autor do estudo, comparou o seu trabalho com o dos cartógrafos da Europa medieval, que enfrentaram o desafio de traçar mapas de um Novo Mundo totalmente desconhecido.
"Queremos identificar as regiões do mundo onde as mudanças climáticas vão produzir climas que não têm nada a ver com os atuais", disse Williams num comunicado que aparece no site da universidade.
Aquecimento global
Williams explica no estudo que as mudanças previstas são resultado do aquecimento global, fruto das maiores emissões de gases poluentes.
Segundo o geógrafo, as temperaturas serão mais altas no futuro, e por isso os sistemas que conhecemos na atualidade vão mudar totalmente.
Williams e seus colegas da Universidade de Wyoming basearam seus prognósticos em modelos informáticos que calculam as mudanças climáticas provocadas pelas emissões de gases poluentes.
Os modelos sugerem que as zonas climáticas de 48% da superfície terrestre pode desaparecer até 2100.
Os pesquisadores prevêem que, mesmo se os esforços governamentais conseguirem diminuir as emissões poluentes, as mudanças ainda afetarão 20% do planeta.
As mudanças podem aumentar a ameaça a algumas espécies em vias de extinção e provocar grandes deslocamentos humanos.
Os climas que desapareceriam provavelmente afetariam as zonas próximas aos pólos e as terras altas das regiões tropicais, inclusive os Andes peruanos e colombianos, a América Central e as terras altas da Zâmbia e Angola, entre outros.
O fenômeno dos novos climas afetaria regiões dos trópicos, como a Amazônia e a Indonésia, onde mesmo pequenas mudanças de temperatura podem ter um grande impacto, segundo Williams.
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