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27/03/2007 - 16h10

Morte de cães e gatos leva a "recall" de comida para animais nos EUA

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da Folha Online

A contaminação de 95 marcas de comida para cães e gatos, que já teria matado 16 animais, tem assustado donos de bichos de estimação nos Estados Unidos.

Segundo a FDA (Foods and Drugs Administration), agência dos EUA que regula o setor de alimentos e remédios, a fabricante canadense Menu Foods iniciou no dia 16 de março o "recall" de seus alimentos para cães e gatos produzidos entre 3 de dezembro e 6 de março.

O motivo foi o relato de que animais ficaram doentes depois de comer os produtos, apresentando problemas renais, como perda de apetite, letargia e vômitos.

Até o sábado (24), a Menu Foods havia reportado 14 mortes de animais à FDA. Nove gatos morreram após degustações de rotina conduzidos pela companhia. Consumidores avisaram sobre a morte de quatro gatos e um cachorro.

No domingo (25), o jornal americano "USA Today" informou que o número de animais mortos chegou a 16 e que a FDA tinha recebido mais de 4.400 telefonemas de donos de animais de estimação.

A agência, porém, ainda não sabia quanto dos telefonemas eram sobre animais doentes por causa da comida contaminada e quantos eram apenas donos preocupados.

Veneno

A Menu Foods realizou testes nos produtos, mas não havia conseguido identificar a origem do problema, informou a FDA.

Segundo o "USA Today", autoridades do Estado de Nova York afirmaram que amostras de comida para gato da Menu Foods apresentavam a presença de aminopterina, substância que é ilegal nos EUA mas que no exterior é usada como veneno de rato.

Porém, como essa substância teria entrado na comida ainda é uma questão em aberto, mas as suspeitas recaíram sobre o glúten do trigo usado nos alimentos.

Não há risco de seres humanos ficarem doentes ao tocar a comida.

Muitos donos questionam o número real de animais que podem ter morrido ao comer a comida contaminada, informou o jornal.

Segundo o noticiário americano desta semana, os produtos sob "recall" continuam a ser retirados das prateleiras das lojas, enquanto as primeira ações contra a empresa estavam sendo estudadas na Califórnia.

Especial
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