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30/04/2007
-
19h01
da France Presse, em Washington
O presidente George W. Bush e dirigentes europeus chegaram a um acordo nesta segunda-feira sobre a necessidade de uma ação "urgente" contra a mudança climática. A conversa, porém, não definiu obrigações para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
Durante a cúpula anual EUA-UE, Bush, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, também chegaram a uma conclusão relacionada ao favorecimento das trocas comerciais transatlânticas criando um conselho voltado, por exemplo, para a harmonização das regulamentações e normas da indústria automobilística. Outros temas foram a cooperação diante do desafio nuclear iraniano e com relação à crise em Darfur (Sudão).
Bush também fez menção à preocupação russa com o projeto americano de estender à Europa um escudo antimísseis. Ele declarou, em entrevista à imprensa após o encontro, que o plano era "do interesse" da Rússia --que, ao contrário, vê nisso uma ameaça.
No comunicado final da Cúpula, os dirigentes concordaram sobre a necessidade de uma "ação urgente e mundial" para garantir abastecimento energético seguro e acessível e para responder à mudança climática. No entanto, como estava previsto, não conseguiram superar a profunda divergência sobre as cotas de emissões de gases defendidas pelos europeus, mas rejeitada pelo governo Bush em nome do interesse das empresas americanas.
Bush voltou a defender o recurso às novas tecnologias mais do que as normas. "Estamos decididos a atingir o objetivo final, que é estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera a um nível que impediria uma perigosa interferência de origem humana com o sistema climático", indicou o texto.
Os europeus vêm nisso, no entanto, um avanço no reconhecimento pelos americanos da urgência e da responsabilidade humana no futuro do planeta. Barroso se referiu aos "progressos reais" ao falar da consciência comum sobre a ameaça e da necessidade de enfrentá-la em conjunto.
Durante o encontro, os dirigentes americanos e europeus reiteraram a determinação de concluir a paralisada Rodada Doha de liberalização mundial do comércio.
Americanos e europeus também assinaram, oficialmente, um acordo de "céu aberto", pacto de liberação do tráfego aéreo transatlântico.
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Leia o que já foi publicado sobre aquecimento global
EUA e UE chegam a acordo parcial sobre ação contra aquecimento global
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O presidente George W. Bush e dirigentes europeus chegaram a um acordo nesta segunda-feira sobre a necessidade de uma ação "urgente" contra a mudança climática. A conversa, porém, não definiu obrigações para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
Durante a cúpula anual EUA-UE, Bush, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, também chegaram a uma conclusão relacionada ao favorecimento das trocas comerciais transatlânticas criando um conselho voltado, por exemplo, para a harmonização das regulamentações e normas da indústria automobilística. Outros temas foram a cooperação diante do desafio nuclear iraniano e com relação à crise em Darfur (Sudão).
Bush também fez menção à preocupação russa com o projeto americano de estender à Europa um escudo antimísseis. Ele declarou, em entrevista à imprensa após o encontro, que o plano era "do interesse" da Rússia --que, ao contrário, vê nisso uma ameaça.
No comunicado final da Cúpula, os dirigentes concordaram sobre a necessidade de uma "ação urgente e mundial" para garantir abastecimento energético seguro e acessível e para responder à mudança climática. No entanto, como estava previsto, não conseguiram superar a profunda divergência sobre as cotas de emissões de gases defendidas pelos europeus, mas rejeitada pelo governo Bush em nome do interesse das empresas americanas.
Bush voltou a defender o recurso às novas tecnologias mais do que as normas. "Estamos decididos a atingir o objetivo final, que é estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera a um nível que impediria uma perigosa interferência de origem humana com o sistema climático", indicou o texto.
Os europeus vêm nisso, no entanto, um avanço no reconhecimento pelos americanos da urgência e da responsabilidade humana no futuro do planeta. Barroso se referiu aos "progressos reais" ao falar da consciência comum sobre a ameaça e da necessidade de enfrentá-la em conjunto.
Durante o encontro, os dirigentes americanos e europeus reiteraram a determinação de concluir a paralisada Rodada Doha de liberalização mundial do comércio.
Americanos e europeus também assinaram, oficialmente, um acordo de "céu aberto", pacto de liberação do tráfego aéreo transatlântico.
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