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02/05/2007
-
16h24
da Efe, em Barcelona
Cientistas descobriram 15 novas espécies marinhas visíveis ao olho humano no fundo do mar, uma evidência do desaparecimento das gigantescas camadas de gelo Larsen A e B, na Antártida. Essas camadas cobriram durante milhares de anos essa extensa porção oceânica.
O quebra-gelo Polarstern, com cerca de 50 pesquisadores de 14 países, foi o primeiro a explorar partes desconhecidas do mar de Weddell. Nos últimos anos, cerca de 10 mil quilômetros quadrados de placas de gelo se desprenderam na região por causa do aquecimento global.
A expedição, realizada entre o final de 2006 e o início deste ano, foi a primeira do programa internacional Censo da Vida Marinha Antártica e permitiu constatar as alterações que a mudança climática está causando nos ecossistemas marítimos do oceano Antártico.
O coordenador internacional do programa, o escocês Michael Stoddart, disse que, só nos pouco mais de dois meses que a expedição durou, foram descobertas 15 novas espécies, a maioria crustáceos.
Stoddart, que também é o cientista responsável pelo Programa Antártico Australiano, afirmou que o Polarstern voltará ao mar de Weddell em novembro, em uma nova expedição. Segundo ele, a pesquisa permitirá encontrar outras espécies novas na região.
O aquecimento global, além do derretimento das antigas placas de gelo, como a Larsen B, de 12 mil anos de idade, está gerando mudanças nos habitats marítimos. Assim, foram localizados animais e plantas que, até agora, só haviam sido encontrados em águas mais quentes.
As conseqüências do aquecimento global são mais evidentes nos animais que habitam a superfície antártica, como os pingüins, que estão se deslocando para o sul, em busca de terras e águas mais frias.
Ao contrário de outros cientistas, Stoddart não se mostra alarmista com os efeitos da mudança climática. Ele também não acredita que há motivos para ser otimista, mas simplesmente realista, e que se deve proporcionar aos cidadãos uma informação verdadeira do que está ocorrendo, pois "assim o desconhecido não será tão ameaçador".
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Cientistas descobrem 15 novas espécies em região antártica
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Cientistas descobriram 15 novas espécies marinhas visíveis ao olho humano no fundo do mar, uma evidência do desaparecimento das gigantescas camadas de gelo Larsen A e B, na Antártida. Essas camadas cobriram durante milhares de anos essa extensa porção oceânica.
O quebra-gelo Polarstern, com cerca de 50 pesquisadores de 14 países, foi o primeiro a explorar partes desconhecidas do mar de Weddell. Nos últimos anos, cerca de 10 mil quilômetros quadrados de placas de gelo se desprenderam na região por causa do aquecimento global.
A expedição, realizada entre o final de 2006 e o início deste ano, foi a primeira do programa internacional Censo da Vida Marinha Antártica e permitiu constatar as alterações que a mudança climática está causando nos ecossistemas marítimos do oceano Antártico.
O coordenador internacional do programa, o escocês Michael Stoddart, disse que, só nos pouco mais de dois meses que a expedição durou, foram descobertas 15 novas espécies, a maioria crustáceos.
Stoddart, que também é o cientista responsável pelo Programa Antártico Australiano, afirmou que o Polarstern voltará ao mar de Weddell em novembro, em uma nova expedição. Segundo ele, a pesquisa permitirá encontrar outras espécies novas na região.
O aquecimento global, além do derretimento das antigas placas de gelo, como a Larsen B, de 12 mil anos de idade, está gerando mudanças nos habitats marítimos. Assim, foram localizados animais e plantas que, até agora, só haviam sido encontrados em águas mais quentes.
As conseqüências do aquecimento global são mais evidentes nos animais que habitam a superfície antártica, como os pingüins, que estão se deslocando para o sul, em busca de terras e águas mais frias.
Ao contrário de outros cientistas, Stoddart não se mostra alarmista com os efeitos da mudança climática. Ele também não acredita que há motivos para ser otimista, mas simplesmente realista, e que se deve proporcionar aos cidadãos uma informação verdadeira do que está ocorrendo, pois "assim o desconhecido não será tão ameaçador".
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