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03/05/2007
-
10h58
da Efe, em Londres
Um cientista americano conseguiu desenvolver um método de alta resolução mais eficaz que os raios gama para conhecer o lugar e a profundidade em que está a camada de gelo subterrânea de Marte, como publicou a revista britânica "Nature".
O método, desenvolvido por Joshua L. Banfield, toma como referência as mudanças na temperatura da superfície marciana de acordo com a estação. Elas são medidas pela sonda Mars Odyssey, da Nasa, Agência Aero-Espacial Americana, para conhecer as mudanças no gelo --mesmo a milhares de quilômetros abaixo de sua superfície.
Até agora, as medidas tomadas com espectrômetros de raios gama só podiam oferecer mudanças produzidas no gelo a centenas de quilômetros.
"As observações [realizadas com o novo método] mostram mudanças significativas na profundidade do gelo [em Marte] e, em alguns casos, confirmam as previsões sobre sua distribuição subterrânea feitas por modelos de difusão de vapor e intercâmbio atmosférico", afirma Banfield.
A pesquisa do cientista confirma, também, que Marte apresenta um ciclo ativo de água que depende do clima e relacionado à órbita descrita por Marte em torno do Sol.
"As altas concentrações de gelo que apareciam nas medições do espectrômetro de raios gama indicam que o gelo da parte mais superficial do subsolo é uma mistura de gelo e material rochoso", explica Bandfield.
Segundo o cientista, a mistura de materiais tem uma inércia térmica parecida com a de uma camada rochosa sólida, muito mais elevada que a do rególito (camada rochosa fragmentada pela mudança brusca de temperatura, pelo choque de meteoritos ou por outros processos físicos que cobrem a superfície de alguns planetas).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre gelo em Marte
Cientista americano desenvolve novo método para estudar gelo em Marte
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Um cientista americano conseguiu desenvolver um método de alta resolução mais eficaz que os raios gama para conhecer o lugar e a profundidade em que está a camada de gelo subterrânea de Marte, como publicou a revista britânica "Nature".
O método, desenvolvido por Joshua L. Banfield, toma como referência as mudanças na temperatura da superfície marciana de acordo com a estação. Elas são medidas pela sonda Mars Odyssey, da Nasa, Agência Aero-Espacial Americana, para conhecer as mudanças no gelo --mesmo a milhares de quilômetros abaixo de sua superfície.
Até agora, as medidas tomadas com espectrômetros de raios gama só podiam oferecer mudanças produzidas no gelo a centenas de quilômetros.
"As observações [realizadas com o novo método] mostram mudanças significativas na profundidade do gelo [em Marte] e, em alguns casos, confirmam as previsões sobre sua distribuição subterrânea feitas por modelos de difusão de vapor e intercâmbio atmosférico", afirma Banfield.
A pesquisa do cientista confirma, também, que Marte apresenta um ciclo ativo de água que depende do clima e relacionado à órbita descrita por Marte em torno do Sol.
"As altas concentrações de gelo que apareciam nas medições do espectrômetro de raios gama indicam que o gelo da parte mais superficial do subsolo é uma mistura de gelo e material rochoso", explica Bandfield.
Segundo o cientista, a mistura de materiais tem uma inércia térmica parecida com a de uma camada rochosa sólida, muito mais elevada que a do rególito (camada rochosa fragmentada pela mudança brusca de temperatura, pelo choque de meteoritos ou por outros processos físicos que cobrem a superfície de alguns planetas).
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