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15/05/2007 - 18h28

Planeta tem 5 anos para combater mudança climática, alerta WWF

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da France Presse, em Genebra

Os governos têm cinco anos para tomar decisões sobre a mudança climática e, assim, lidar com a esperada duplicação na demanda de energia nos próximos 50 anos, alertou o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) em um relatório publicado nesta terça-feira.

Se este limite de cinco anos não for cumprido, o planeta pode ser exposto a um aquecimento perigoso, além de forçar a adoção de medidas difíceis e caras, o que causaria um sério dano para a economia global, acrescentou a entidade.

"A questão para líderes e governos de todos os lugares é como reduzir o nível das emissões de dióxido de carbono sem interromper o desenvolvimento e reduzir o padrão de vida", disse o diretor-geral do WWF, James Leape. "Nós temos pouco tempo para plantar as sementes da mudança e isso significa que temos de agir nos próximos cinco anos. Não podemos desperdiçá-los", acrescentou.

O relatório lançou o objetivo de limitar o crescimento da média global de temperatura e chegar a um corte de 50% nas emissões dos gases que provocam o efeito estufa.

O WWF forneceu dados para um recente relatório feito por uma equipe de cientistas da ONU. Eles afirmaram que as piores conseqüências do aquecimento global poderiam ser evitadas com tecnologias já conhecidas e medidas de racionamento energético.

Entretanto, o fundo afirmou que as decisões políticas e econômicas que vêm sendo tomadas estão "em um diferente e perigoso caminho".

Soluções

O relatório apresenta seis soluções-chave, entre elas o uso mais eficiente da energia, a reversão do desmatamento, a aceleração do desenvolvimento das tecnologias de emissão e também o armazenamento de energia.

O WWF também quer que usinas baseadas na queima de carvão sejam substituídas por gás e que haja mais captura e separação de carbono para lidar com a contínua emissão de combustíveis fósseis, como o petróleo.

Juntos, os países podem cortar a emissão de dióxido de carbono em uma porcentagem entre 60% e 80% até 2050, se as medidas forem implementadas a tempo, considerou a entidade.

 

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