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22/12/2000
-
11h36
em Paris
Os antigos egípcios foram pioneiros em matéria de amputação e colocação de membros artificiais. A descoberta é de especialistas alemães que conseguiram reconstituir a ficha médica de uma mulher adulta que morreu há cerca de 3.000 anos.
Os restos mumificados da mulher foram descobertos por arqueólogos alemães e egípcios a oeste de Tebas, na região chamada atualmente de xeque Abd el Gurna.
Os cientistas comprovaram que o dedão do pé tinha sido amputado em vida da mulher e posteriormente substituído por uma prótese de madeira formada por três segmentos articulados pintados de marrom e mantidos no local graças a um tecido retirado do pé.
"O dispositivo era capaz de manter a prótese em boa posição e permitir à paciente movimentar-se em relativa liberdade", segundo os especialistas da universidade Ludwig Maximilians de Munique.
O exame minucioso do coração e dos membros inferiores da mulher revelou também que ela tinha sofrido de arteriosclerose, um endurecimento das artérias que impede a circulação sanguínea nas extremidades e pode levar a amputações para evitar riscos de gangrena.
Esta descoberta foi a primeira que prova que os egípcios dominavam a cirurgia das próteses, de acordo com o diretor das pesquisas, Andreas Nerlich.
As pesquisas anteriores só tinham evidenciado a existência de próteses em cadáveres para dar integridade ao corpo e ajudá-lo em sua entrada no além.
Antigos egípcios dominavam cirurgia de amputação e próteses
da France Presseem Paris
Os antigos egípcios foram pioneiros em matéria de amputação e colocação de membros artificiais. A descoberta é de especialistas alemães que conseguiram reconstituir a ficha médica de uma mulher adulta que morreu há cerca de 3.000 anos.
Os restos mumificados da mulher foram descobertos por arqueólogos alemães e egípcios a oeste de Tebas, na região chamada atualmente de xeque Abd el Gurna.
Os cientistas comprovaram que o dedão do pé tinha sido amputado em vida da mulher e posteriormente substituído por uma prótese de madeira formada por três segmentos articulados pintados de marrom e mantidos no local graças a um tecido retirado do pé.
"O dispositivo era capaz de manter a prótese em boa posição e permitir à paciente movimentar-se em relativa liberdade", segundo os especialistas da universidade Ludwig Maximilians de Munique.
O exame minucioso do coração e dos membros inferiores da mulher revelou também que ela tinha sofrido de arteriosclerose, um endurecimento das artérias que impede a circulação sanguínea nas extremidades e pode levar a amputações para evitar riscos de gangrena.
Esta descoberta foi a primeira que prova que os egípcios dominavam a cirurgia das próteses, de acordo com o diretor das pesquisas, Andreas Nerlich.
As pesquisas anteriores só tinham evidenciado a existência de próteses em cadáveres para dar integridade ao corpo e ajudá-lo em sua entrada no além.
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