Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/01/2001 - 16h52

Especialistas recomendam dieta para animais de estimação

da Reuters, em Nova York

Se seu cachorro está muito gordo para usar a última coleção da Gucci, é hora de colocá-lo em uma dieta e fazê-lo exercitar-se. E o mesmo vale para seu gato.

Estima-se que 50% dos gatos e cachorros dos Estados Unidos estejam acima do peso ou obesos, segundo veterinários.

Para os pequenos animais, não é preciso muito peso (cerca de 1 a 2,5 quilos para um cachorro ou um gato que deveria pesar 5 quilos) para colocar o animal sob ameaça de problemas que atingem os seres humanos obesos, como doenças do coração, dores nas articulações ou diabetes.

Há duas razões para o aumento no número de animais de estimação com excesso de peso nos EUA, segundo o veterinário Dan Carey. "A primeira é que as pessoas tendem a dar uma quantidade excessiva de comida a eles. A segunda é que a dieta não costuma ser balanceada."

Carey, que dirige a área de comunicações técnicas da empresa de rações The Iams, recomenda a adoção de um plano de perda de peso que é semelhante ao adotado por seres humanos que frequentam, por exemplo, os Vigilantes do Peso.

Regra número um: nunca substitua amor por comida.

"Por meio do excesso de alimentos, as pessoas geralmente estão substituindo a falta de atenção por comida. E o animal, que sempre tenta agradar, geralmente um cachorro, aceita a comida."

Para um cão ou um gato que precise perder peso, "o primeiro passo é a dieta", disse Carey. Mas não se trata de cortar gordura ou doces, já que os animais não suportam as mesmas restrições alimentares impostas a seres humanos que querem emagrecer. "O segundo passo é o controle da quantidade de ração."

Outra medida importante são os exercícios. Para um cachorro ou um gato, isso se traduz em brincar mais com eles, e é melhor se algumas dessas brincadeiras envolverem atividade tanto para o animal como para seu proprietário.

"E, em quarto lugar, há a necessidade de uma mudança de comportamento, não do cão ou do gato, mas do proprietário, a fim de que a comida não se torne o centro de sua interação com o animal de estimação."
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página