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08/01/2001
-
15h42
em Nova York
Beber um ou dois copos de vinho no jantar pode reduzir o risco de derrame em mulheres. Especialistas verificaram que mulheres jovens que consumiram até dois copos de vinho por dia foram menos propensas a sofrer uma isquemia.
Este tipo de acidente vascular cerebral é causado por um coágulo (ou bolha de ar ou de gordura) que obstrui uma artéria e impede a chegada do oxigênio ao cérebro.
Pesquisas indicam que beber moderadamente reduz o risco de problemas cardíacos, mas a associação entre álcool e derrame é mais polêmica. Alguns estudos mostraram que quantidades moderadas são benéficas, mas que beber muito é prejudicial.
No estudo, publicado na edição de janeiro do Journal of The American Heart Association, as mulheres que bebem em média dois drinques ao dia têm um risco de derrame 40 a 60 por cento menor, comparadas a mulheres que nunca bebem.
Não houve associação entre beber muito e aumento do risco de derrame, mas os pesquisadores acreditam que isso pode ser consequência do fato de haver poucas mulheres que bebem muito no estudo.
O vinho parece ser a bebida alcoólica mais protetora, possivelmente porque contém flavonóides, compostos antioxidantes que podem proteger contra doença cardíaca e câncer. Estes compostos também são encontrados em frutas e vegetais e evitam que os radicais livres danifiquem as células e causem doenças.
As mulheres que bebem vinho tendem a ser não fumantes, ter ensino superior e taxas de colesterol normais. Estes fatores também podem contribuir para reduzir o risco de derrame. "Acredito que a associação com o vinho provavelmente é consequência tanto da presença dos flavonóides quanto de outros fatores ligados ao estilo de vida, ainda não explorados", disse a chefe do estudo, Ann M. Malarcher do Centro de Prevenção e Controle de Doenças, em Atlanta (Georgia).
A pesquisadora sugere que a hora em que o vinho é consumido pode contribuir para reduzir o perigo de derrame. Por exemplo, o vinho geralmente é consumido durante as refeições e pode influenciar a movimentação das gorduras no sangue. Mais estudos são necessários para examinar a relação entre vinho e risco de derrame, acrescentou Malarcher.
O estudo incluiu 224 mulheres entre 15 e 44 anos de idade que tiveram derrame isquêmico e 392 mulheres que não tiveram o problema. Os pesquisadores perguntaram às mulheres sobre consumo de álcool e estilo de vida.
Malarcher enfatizou que as orientações da National Stroke Association (Associação Nacional do Derrame) recomendam que adultos jovens saudáveis bebam com moderação -não mais de dois drinques por dia. O consumo de álcool não deve ser estimulado entre os que ainda não bebem, acrescentou a especialista.
Vinho pode reduzir risco de derrame em mulheres jovens
da Reutersem Nova York
Beber um ou dois copos de vinho no jantar pode reduzir o risco de derrame em mulheres. Especialistas verificaram que mulheres jovens que consumiram até dois copos de vinho por dia foram menos propensas a sofrer uma isquemia.
Este tipo de acidente vascular cerebral é causado por um coágulo (ou bolha de ar ou de gordura) que obstrui uma artéria e impede a chegada do oxigênio ao cérebro.
Pesquisas indicam que beber moderadamente reduz o risco de problemas cardíacos, mas a associação entre álcool e derrame é mais polêmica. Alguns estudos mostraram que quantidades moderadas são benéficas, mas que beber muito é prejudicial.
No estudo, publicado na edição de janeiro do Journal of The American Heart Association, as mulheres que bebem em média dois drinques ao dia têm um risco de derrame 40 a 60 por cento menor, comparadas a mulheres que nunca bebem.
Não houve associação entre beber muito e aumento do risco de derrame, mas os pesquisadores acreditam que isso pode ser consequência do fato de haver poucas mulheres que bebem muito no estudo.
O vinho parece ser a bebida alcoólica mais protetora, possivelmente porque contém flavonóides, compostos antioxidantes que podem proteger contra doença cardíaca e câncer. Estes compostos também são encontrados em frutas e vegetais e evitam que os radicais livres danifiquem as células e causem doenças.
As mulheres que bebem vinho tendem a ser não fumantes, ter ensino superior e taxas de colesterol normais. Estes fatores também podem contribuir para reduzir o risco de derrame. "Acredito que a associação com o vinho provavelmente é consequência tanto da presença dos flavonóides quanto de outros fatores ligados ao estilo de vida, ainda não explorados", disse a chefe do estudo, Ann M. Malarcher do Centro de Prevenção e Controle de Doenças, em Atlanta (Georgia).
A pesquisadora sugere que a hora em que o vinho é consumido pode contribuir para reduzir o perigo de derrame. Por exemplo, o vinho geralmente é consumido durante as refeições e pode influenciar a movimentação das gorduras no sangue. Mais estudos são necessários para examinar a relação entre vinho e risco de derrame, acrescentou Malarcher.
O estudo incluiu 224 mulheres entre 15 e 44 anos de idade que tiveram derrame isquêmico e 392 mulheres que não tiveram o problema. Os pesquisadores perguntaram às mulheres sobre consumo de álcool e estilo de vida.
Malarcher enfatizou que as orientações da National Stroke Association (Associação Nacional do Derrame) recomendam que adultos jovens saudáveis bebam com moderação -não mais de dois drinques por dia. O consumo de álcool não deve ser estimulado entre os que ainda não bebem, acrescentou a especialista.
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