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13/01/2001
-
10h29
em Nice (França)
A pesquisadora independente, Chantal Jegues Wolkiewiez, desenvolveu uma nova teoria segundo a qual "as pinturas rupestres de Lascaux são mapas do céu da época".
Estas obras seriam pontos de referência espaciais e temporais bem precisos, que permitiriam aos magdalenienses (último período do paleolítico superior, de 33.000 AC a 8.000 AC), muito antes dos fenícios, orientar-se e encontrar as estações.
A etnoastrônoma, Jegues Wolkiewiez, 58, que desde pequena "sonhava em conhecer o céu", descobriu que a abertura da gruta de Lascaux, que data de 17.000 AC, está alinhada de acordo com o sol no solstício de verão.
Em relação à sala dos touros, essa gruta contém em ordem e com precisão excepcional a cintura zodiacal. "Outras descobertas são ainda possíveis em Dordoña (Sudoeste) e outros sítios", adiantou a pesquisadora.
"Todos os rituais em recintos fechados têm relação com as estrelas". A história das religiões está ali: não há divindade sem céu, seja qual for a religião. Por outra parte, o céu foi a primeira religião", acrescentou.
Jegues Wolkiewiez, que trabalhou longo tempo perto do observatório de Nice, no Sul da França, calculou a representação do céu de Lascaux na noite do solstício de verão graças às latitudes e longitudes.
Com contagioso entusiasmo, fala depois das coincidências na imagem do homem pássaro: "Na cena do poço, o bastão indica o polo, estão pintadas três constelações e também está representada uma estrela que já não existe".
Sobre seu trabalho, disse que "um dia de observação" lhe proporciona "três meses de trabalho no computador" e lamenta a carência de meios oferecidos aos pesquisadores.
Pintura da gruta de Lascaux seria mapa do céu, diz pesquisadora
da France Presseem Nice (França)
A pesquisadora independente, Chantal Jegues Wolkiewiez, desenvolveu uma nova teoria segundo a qual "as pinturas rupestres de Lascaux são mapas do céu da época".
Estas obras seriam pontos de referência espaciais e temporais bem precisos, que permitiriam aos magdalenienses (último período do paleolítico superior, de 33.000 AC a 8.000 AC), muito antes dos fenícios, orientar-se e encontrar as estações.
A etnoastrônoma, Jegues Wolkiewiez, 58, que desde pequena "sonhava em conhecer o céu", descobriu que a abertura da gruta de Lascaux, que data de 17.000 AC, está alinhada de acordo com o sol no solstício de verão.
Em relação à sala dos touros, essa gruta contém em ordem e com precisão excepcional a cintura zodiacal. "Outras descobertas são ainda possíveis em Dordoña (Sudoeste) e outros sítios", adiantou a pesquisadora.
"Todos os rituais em recintos fechados têm relação com as estrelas". A história das religiões está ali: não há divindade sem céu, seja qual for a religião. Por outra parte, o céu foi a primeira religião", acrescentou.
Jegues Wolkiewiez, que trabalhou longo tempo perto do observatório de Nice, no Sul da França, calculou a representação do céu de Lascaux na noite do solstício de verão graças às latitudes e longitudes.
Com contagioso entusiasmo, fala depois das coincidências na imagem do homem pássaro: "Na cena do poço, o bastão indica o polo, estão pintadas três constelações e também está representada uma estrela que já não existe".
Sobre seu trabalho, disse que "um dia de observação" lhe proporciona "três meses de trabalho no computador" e lamenta a carência de meios oferecidos aos pesquisadores.
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