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15/01/2001
-
17h35
Várias associações de proteção à natureza e ao meio ambiente concordaram em princípio com o plano da União Européia de abater aproximadamente dois milhões de bovinos, dos quais cerca de 400.000 na Alemanha.
A medida faz sentido, pois a crise do mal da vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina BSE) quebrou o mercado, afirmou o deputado Friedrich Graefe zu Baringdorf (Partido Verde), presidente da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu de Estrasburgo.
O que não faz sentido é cremar os animais, segundo Baringdorf, que preside também a Associação de Pequenos Produtores Rurais (AbL). Ele propõe que os animais sejam testados, depois de mortos, e se não estiverem contaminados com BSE, que sejam exportados para os países com carência de alimentos.
A exportação de gado para o Terceiro Mundo foi defendida também pelo deputado da Baviera Michael Glos, vice-líder da bancada da oposição no Bundestag. Segundo ele: "há tanta fome e miséria no mundo, e se carne for saudável, então a gente poder aliviar."
A Associação de Pequenos Produtores Rurais (AbL) teme que os casos de BSE até agora divulgados sejam apenas a ponta do iceberg. Para evitar a ruína dos pequenos produtores, eles exigem uma ação coordenada entre a União Européia, governo federal e estaduais, a fim de indenizar os lavradores.
A AbL saúda os planos de incentivar a agricultura orgânica, mas disse que para isto não basta apenas aumentar os subsídios, pois os preços cairiam e o mercado de produtos orgânicos iria simplesmente quebrar. Os incentivos devem visar, ao mesmo tempo a comercialização, o esclarecimento do consumidor e a pesquisa.
Deputados alemães propõem enviar gado abatido para o 3º Mundo
da Deutsche WelleVárias associações de proteção à natureza e ao meio ambiente concordaram em princípio com o plano da União Européia de abater aproximadamente dois milhões de bovinos, dos quais cerca de 400.000 na Alemanha.
A medida faz sentido, pois a crise do mal da vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina BSE) quebrou o mercado, afirmou o deputado Friedrich Graefe zu Baringdorf (Partido Verde), presidente da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu de Estrasburgo.
O que não faz sentido é cremar os animais, segundo Baringdorf, que preside também a Associação de Pequenos Produtores Rurais (AbL). Ele propõe que os animais sejam testados, depois de mortos, e se não estiverem contaminados com BSE, que sejam exportados para os países com carência de alimentos.
A exportação de gado para o Terceiro Mundo foi defendida também pelo deputado da Baviera Michael Glos, vice-líder da bancada da oposição no Bundestag. Segundo ele: "há tanta fome e miséria no mundo, e se carne for saudável, então a gente poder aliviar."
A Associação de Pequenos Produtores Rurais (AbL) teme que os casos de BSE até agora divulgados sejam apenas a ponta do iceberg. Para evitar a ruína dos pequenos produtores, eles exigem uma ação coordenada entre a União Européia, governo federal e estaduais, a fim de indenizar os lavradores.
A AbL saúda os planos de incentivar a agricultura orgânica, mas disse que para isto não basta apenas aumentar os subsídios, pois os preços cairiam e o mercado de produtos orgânicos iria simplesmente quebrar. Os incentivos devem visar, ao mesmo tempo a comercialização, o esclarecimento do consumidor e a pesquisa.
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