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16/01/2001
-
19h49
da Reuters
em Santiago (Chile)
Os Estados Unidos anunciaram que querem explodir um cometa com um projétil de cobre para estudar o sistema solar.
O projeto Deep Impact (Impacto Profundo, em inglês), da Nasa, com custo estimado de US$ 270 milhões, causaria uma explosão forte o suficiente para destruir uma pequena cidade. O programa é a primeira iniciativa para se investigar o interior de um cometa, cujo centro pode revelar pistas sobre a evolução do sistema solar.
"Todos os estudos sobre cometas até hoje só observaram as camadas superficiais. Nossos modelos teóricos mostram que a superfície muda, e apenas o interior possui a composição original. Nosso meta é conseguir comparar esse interior com a superfície", afirmou o diretor do projeto, Michael A'Hearn.
Os cientistas escolheram o cobre, o produto de exportação nº 1 no Chile, porque é um metal menos propenso a interferir no processo.
Pela agenda do projeto, em janeiro de 2004, um foguete será lançado de Cabo Canaveral, na Flórida, com a espaçonave que vai orbitar ao redor do Sol. Em julho de 2005, a espaçonave se separaria do projétil de cobre, movido a bateria, para colidir com o cometa 24 horas depois a uma velocidade de 36 mil km/h.
O impacto produziria uma cratera da largura de um campo de futebol, com 30 metros de profundidade, para a espaçonave observar a composição do interior do cometa, enquanto telescópios na Terra monitoram o impacto.
O objetivo do projeto também é descobrir se uma explosão seria capaz de alterar a órbita de um cometa para proteger a Terra de uma eventual colisão. O impacto alteraria a rota do cometa em uma distância "dificilmente mensurável", entre 100 e 1.000 km, segundo A'Hearn.
A vítima da Nasa, o cometa Tempel 1, descoberto em 1867, sofrerá o impacto a uma distância pouco menor que a da Terra para o Sol. Ele foi escolhido por causa de seu tamanho, rotação e trajetória favoráveis ao projeto.
A colisão poderá ser observada da Terra.
Em fevereiro, a Nasa vai divulgar um plano preliminar para saber as chances do projeto ter sucesso.
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em Santiago (Chile)
Os Estados Unidos anunciaram que querem explodir um cometa com um projétil de cobre para estudar o sistema solar.
O projeto Deep Impact (Impacto Profundo, em inglês), da Nasa, com custo estimado de US$ 270 milhões, causaria uma explosão forte o suficiente para destruir uma pequena cidade. O programa é a primeira iniciativa para se investigar o interior de um cometa, cujo centro pode revelar pistas sobre a evolução do sistema solar.
"Todos os estudos sobre cometas até hoje só observaram as camadas superficiais. Nossos modelos teóricos mostram que a superfície muda, e apenas o interior possui a composição original. Nosso meta é conseguir comparar esse interior com a superfície", afirmou o diretor do projeto, Michael A'Hearn.
Os cientistas escolheram o cobre, o produto de exportação nº 1 no Chile, porque é um metal menos propenso a interferir no processo.
Pela agenda do projeto, em janeiro de 2004, um foguete será lançado de Cabo Canaveral, na Flórida, com a espaçonave que vai orbitar ao redor do Sol. Em julho de 2005, a espaçonave se separaria do projétil de cobre, movido a bateria, para colidir com o cometa 24 horas depois a uma velocidade de 36 mil km/h.
O impacto produziria uma cratera da largura de um campo de futebol, com 30 metros de profundidade, para a espaçonave observar a composição do interior do cometa, enquanto telescópios na Terra monitoram o impacto.
O objetivo do projeto também é descobrir se uma explosão seria capaz de alterar a órbita de um cometa para proteger a Terra de uma eventual colisão. O impacto alteraria a rota do cometa em uma distância "dificilmente mensurável", entre 100 e 1.000 km, segundo A'Hearn.
A vítima da Nasa, o cometa Tempel 1, descoberto em 1867, sofrerá o impacto a uma distância pouco menor que a da Terra para o Sol. Ele foi escolhido por causa de seu tamanho, rotação e trajetória favoráveis ao projeto.
A colisão poderá ser observada da Terra.
Em fevereiro, a Nasa vai divulgar um plano preliminar para saber as chances do projeto ter sucesso.
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