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17/01/2001
-
14h27
em Baikonur (Cazaquistão)
A Rússia vai lançar amanhã um foguete de carga para guiar a estação espacial Mir para fora da órbita terrestre, na contagem final para a destruição da Mir, prevista para fevereiro.
O foguete Progress M1-5 fará o papel de "agente funerário" da Mir, decolando do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, às 6h56 (4h56 pelo horário de Brasília). Quatro dias mais tarde vai se acoplar à Mir, de 130 toneladas e que está sem tripulantes, para depois ajudar a levar a Mir a sair de órbita e cair em segurança no oceano Pacífico, a partir de 20 de fevereiro.
Se a acoplagem automática controlada da Terra fracassar, os cosmonautas russos Gennady Padalka e Nikolai Budarin estarão prontos para decolar em 12 dias e guiar a estação para fora de órbita manualmente.
Será o ponto final nos 15 anos de história da Mir, cuja primeira parte foi colocada em órbita em 20 de fevereiro de 1986, com prazo de vida originalmente projetado para apenas três anos.
Lutando para superar quase uma década de recessão e crise econômica, a Rússia não conseguiu juntar os cerca de 200 milhões de dólares necessários para manter a estação em órbita e, em novembro, decidiu derrubar a Mir no mar em seu 15º e último aniversário.
"Poderíamos ter explorado a Mir por muito tempo, com altos padrões de segurança. Mas, para isso, precisaríamos de financiamento estável", disse o cosmonauta cazaque Talgat Musabayev.
O foguete de carga vai levar à estação o combustível necessário para completar sua viagem até a autodestruição e também vai começar a retirar a Mir de órbita.
Rússia vai lançar foguete para guiar destruição da Mir
da Reutersem Baikonur (Cazaquistão)
A Rússia vai lançar amanhã um foguete de carga para guiar a estação espacial Mir para fora da órbita terrestre, na contagem final para a destruição da Mir, prevista para fevereiro.
O foguete Progress M1-5 fará o papel de "agente funerário" da Mir, decolando do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, às 6h56 (4h56 pelo horário de Brasília). Quatro dias mais tarde vai se acoplar à Mir, de 130 toneladas e que está sem tripulantes, para depois ajudar a levar a Mir a sair de órbita e cair em segurança no oceano Pacífico, a partir de 20 de fevereiro.
Se a acoplagem automática controlada da Terra fracassar, os cosmonautas russos Gennady Padalka e Nikolai Budarin estarão prontos para decolar em 12 dias e guiar a estação para fora de órbita manualmente.
Será o ponto final nos 15 anos de história da Mir, cuja primeira parte foi colocada em órbita em 20 de fevereiro de 1986, com prazo de vida originalmente projetado para apenas três anos.
Lutando para superar quase uma década de recessão e crise econômica, a Rússia não conseguiu juntar os cerca de 200 milhões de dólares necessários para manter a estação em órbita e, em novembro, decidiu derrubar a Mir no mar em seu 15º e último aniversário.
"Poderíamos ter explorado a Mir por muito tempo, com altos padrões de segurança. Mas, para isso, precisaríamos de financiamento estável", disse o cosmonauta cazaque Talgat Musabayev.
O foguete de carga vai levar à estação o combustível necessário para completar sua viagem até a autodestruição e também vai começar a retirar a Mir de órbita.
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