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17/01/2001
-
20h00
em Budapeste
Os governos de Hungria e Romênia vão pedir US$ 10 milhões à União Européia para financiar programas de prevenção contra a emissão de poluentes.
A medida tem como objetivo evitar acidentes como o derramamento de cianeto no rio Tisa, no ano passado.
"O problema é que haverá mais derramamentos no futuro", disse Janos Gonczy, encarregado do governo Húngaro para o caso.
O vazamento ocorrido na mina de ouro romena de Aurul, em Baia Mare, contaminou também o rio Danúbio e foi considerado um dos piores acidentes ambientais da Europa.
O veneno aniquilou peixes e outros animais ao longo dos rios.
A Hungria entrou com um pedido de indenização de US$ 104 milhões contra os donos da Aurul.
Entre os proprietários estão o governo romeno, que 45% da mina, e a empresa australiana Esmeralda Exploration, que possui 50%. O restante pertence a investidores romenos diversos.
"Mas eu tenho sérias dúvidas de que conseguiremos o dinheiro. Não estamos contando com isso", disse Gonczy, lembrando que a Esmeralda está sendo liquidada pelos seus proprietários.
Segundo ele, outras minas e usinas da Romênia apresentam sérios riscos de vazamentos. Para ele, fundos da União Européia poderiam ajudar a "limpar" essas empresas.
Uma carta pedindo as verbas deve ser enviada em breve, com a assinatura do ministro do Meio Ambiente romeno.
O Tisza também está vulnerável agora à proliferação de vírus, porque sua capacidade de auto-limpeza está afetada.
"O que eu mais temo é um novo vazamento de grande proporção. O governo romeno cria leis olhando apenas as condições atuais. Se eles se preocupassem com o futuro, mandariam fechar diversas usinas agora", afirmou Gozny.
Hungria e Romênia pedem verbas à UE para programa anti-poluição
da Reutersem Budapeste
Os governos de Hungria e Romênia vão pedir US$ 10 milhões à União Européia para financiar programas de prevenção contra a emissão de poluentes.
A medida tem como objetivo evitar acidentes como o derramamento de cianeto no rio Tisa, no ano passado.
"O problema é que haverá mais derramamentos no futuro", disse Janos Gonczy, encarregado do governo Húngaro para o caso.
O vazamento ocorrido na mina de ouro romena de Aurul, em Baia Mare, contaminou também o rio Danúbio e foi considerado um dos piores acidentes ambientais da Europa.
O veneno aniquilou peixes e outros animais ao longo dos rios.
A Hungria entrou com um pedido de indenização de US$ 104 milhões contra os donos da Aurul.
Entre os proprietários estão o governo romeno, que 45% da mina, e a empresa australiana Esmeralda Exploration, que possui 50%. O restante pertence a investidores romenos diversos.
"Mas eu tenho sérias dúvidas de que conseguiremos o dinheiro. Não estamos contando com isso", disse Gonczy, lembrando que a Esmeralda está sendo liquidada pelos seus proprietários.
Segundo ele, outras minas e usinas da Romênia apresentam sérios riscos de vazamentos. Para ele, fundos da União Européia poderiam ajudar a "limpar" essas empresas.
Uma carta pedindo as verbas deve ser enviada em breve, com a assinatura do ministro do Meio Ambiente romeno.
O Tisza também está vulnerável agora à proliferação de vírus, porque sua capacidade de auto-limpeza está afetada.
"O que eu mais temo é um novo vazamento de grande proporção. O governo romeno cria leis olhando apenas as condições atuais. Se eles se preocupassem com o futuro, mandariam fechar diversas usinas agora", afirmou Gozny.
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