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18/01/2001
-
23h31
em Washington
Pode ser impossível conseguir agarrar um raio de sol, mas físicos anunciaram hoje ter conseguido capturar a luz, brincar um pouco com ela, e depois deixa-la ir embora.
Uma equipe do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, em Cambridge (EUA), afirmou que o novo feito pode ajudar a acelerar o desenvolvimento de computadores de quantum, que realizariam operações milhões de vezes mais rápido que as máquinas que se conhece hoje.
O truque usado pelos cientistas foi a desaceleração de átomos de rubídio para que eles deixassem de absorver fótons, como fazem os átomos normalmente.
A intervenção faz que que os átomos mudem ligeiramente seu "spin" (rotação magnética), causando uma alteração que permite a eles guardar informações levadas por fótons.
Normalmente, quando um fóton se choca com um átomo, é absorvido e aquece o átomo, colocando-o em um estado de maior energia, com diriam os cientistas.
"Aqui, o pulso luminoso se torna cada vez mais escuro e lento", explica Ben Stein, porta-voz do Instituto Americano de Física.
"A luz de fato desaparece, mas ao invés de apenas ser absorvida pelo átomo e causar aquecimento, ela vai guardando informação nesses átomos, sob a forma do que chamamos 'spin'"
Essa alteração poderia funcionar como as chaves que armazenam os sinais "zero" e "um" dos computadores, só que muito mais rápida e com uma gama de posições mais abrangente.
Físicos conseguem "aprisionar" partículas de luz
da Reutersem Washington
Pode ser impossível conseguir agarrar um raio de sol, mas físicos anunciaram hoje ter conseguido capturar a luz, brincar um pouco com ela, e depois deixa-la ir embora.
Uma equipe do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, em Cambridge (EUA), afirmou que o novo feito pode ajudar a acelerar o desenvolvimento de computadores de quantum, que realizariam operações milhões de vezes mais rápido que as máquinas que se conhece hoje.
O truque usado pelos cientistas foi a desaceleração de átomos de rubídio para que eles deixassem de absorver fótons, como fazem os átomos normalmente.
A intervenção faz que que os átomos mudem ligeiramente seu "spin" (rotação magnética), causando uma alteração que permite a eles guardar informações levadas por fótons.
Normalmente, quando um fóton se choca com um átomo, é absorvido e aquece o átomo, colocando-o em um estado de maior energia, com diriam os cientistas.
"Aqui, o pulso luminoso se torna cada vez mais escuro e lento", explica Ben Stein, porta-voz do Instituto Americano de Física.
"A luz de fato desaparece, mas ao invés de apenas ser absorvida pelo átomo e causar aquecimento, ela vai guardando informação nesses átomos, sob a forma do que chamamos 'spin'"
Essa alteração poderia funcionar como as chaves que armazenam os sinais "zero" e "um" dos computadores, só que muito mais rápida e com uma gama de posições mais abrangente.
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