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22/01/2001
-
18h57
no Rio de Janeiro
A polícia prendeu 20 ativistas do Greenpeace hoje depois de o grupo ter bloqueado o incinerador da Bayer, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em um protesto contra a poluição industrial.
O Greenpeace acusa a unidade local da companhia farmacêutica e química Bayer de descarregar resíduos tóxicos no rio Sarapuí, que deságua na baía de Guanabara. Amostras de laboratórios que foram analisadas comprovaram a presença na baía de poluentes orgânicos e metais pesados, como o mercúrio.
Os ativistas seguraram cartazes com os dizeres "Bayer: Incineração Não". O grupo ainda colocou um feto inflável de quatro metros em frente aos portões da fábrica, para ressaltar que os poluentes industriais causam riscos à saúde das futuras gerações.
Um ativista do Greenpeace disse que havia se encontrado com funcionários da Bayer, que negaram que a fábrica polua o rio e que afirmaram que as autoridades do Rio de Janeiro realizam exames de rotina sobre as descargas da fábrica.
"A Bayer está mostrando uma total falta de respeito com a comunidade local e com o meio ambiente", disse o coordenador das campanhas do Greenpeace, Délcio Rodrigues, no Brasil.
Segundo ele, a empresa pratica "o duplo padrão de comportamento", pois as leis da Alemanha não permitem a liberação das substâncias tóxicas no meio ambiente.
Procurada pela Reuters, a Bayer não deu declarações sobre o protesto.
Na semana passada, o grupo Greenpeace acusou as indústrias locais de descarregarem lixo tóxico na baía de Guanabara.
Os 20 manifestantes detidos foram levados para o 54º Distrito Policial de Belford Roxo.
Polícia prende 20 manifestantes do Greenpeace no Rio
da Reutersno Rio de Janeiro
A polícia prendeu 20 ativistas do Greenpeace hoje depois de o grupo ter bloqueado o incinerador da Bayer, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em um protesto contra a poluição industrial.
O Greenpeace acusa a unidade local da companhia farmacêutica e química Bayer de descarregar resíduos tóxicos no rio Sarapuí, que deságua na baía de Guanabara. Amostras de laboratórios que foram analisadas comprovaram a presença na baía de poluentes orgânicos e metais pesados, como o mercúrio.
Os ativistas seguraram cartazes com os dizeres "Bayer: Incineração Não". O grupo ainda colocou um feto inflável de quatro metros em frente aos portões da fábrica, para ressaltar que os poluentes industriais causam riscos à saúde das futuras gerações.
Um ativista do Greenpeace disse que havia se encontrado com funcionários da Bayer, que negaram que a fábrica polua o rio e que afirmaram que as autoridades do Rio de Janeiro realizam exames de rotina sobre as descargas da fábrica.
"A Bayer está mostrando uma total falta de respeito com a comunidade local e com o meio ambiente", disse o coordenador das campanhas do Greenpeace, Délcio Rodrigues, no Brasil.
Segundo ele, a empresa pratica "o duplo padrão de comportamento", pois as leis da Alemanha não permitem a liberação das substâncias tóxicas no meio ambiente.
Procurada pela Reuters, a Bayer não deu declarações sobre o protesto.
Na semana passada, o grupo Greenpeace acusou as indústrias locais de descarregarem lixo tóxico na baía de Guanabara.
Os 20 manifestantes detidos foram levados para o 54º Distrito Policial de Belford Roxo.
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