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25/01/2001
-
13h12
em Moscou
A Rússia, que vai destruir a estação orbital Mir no início do próximo mês de março, já sonha com uma nova estação própria, mesmo participando do projeto da ISS (Estação Espacial Internacional).
A empresa russa Energuia anunciou no último dia 10 sua intenção de fabricar, dentro de alguns anos, "um módulo independente", que poderia ser instalado ao lado do setor russo da ISS ou girar sozinho no espaço.
"Este novo módulo poderia se transformar em outra estação nacional russa", afirmou um diretor da Energuia, que pediu para não ser identificado. Ele reconheceu, no entanto, que a realização imediata do projeto é impossível, por razões financeiras.
"Seria mais vantajoso para a Rússia ter sua própria estação, já que a ISS é um projeto em que os russos não podem tomar decisões sem a conivência dos colegas da Nasa, que depende das autoridades americanas", explicou a fonte.
O projeto da ISS reúne 16 países, entre eles Estados Unidos, Rússia, Japão, Canadá e França. O governo americano tem papel prioritário, uma vez que garante uma parte fundamental do financiamento da construção da estação.
A gestão do vôo da ISS, atualmente sob responsabilidade do Centro russo de Controle de Vôos Espaciais (TSOUP), vai passar para o centro de controle Johnson, em Houston (Texas, EUA), depois que for instalado na estação o laboratório americano Destiny, o que deve acontecer no início do mês que vem.
O novo módulo citado pela Energuia teria fins puramente comerciais, como o turismo espacial ou os espetáculos para televisão, e seu financiamento seria garantido pela firma privada russo-americana MirCorp, que financiou a última expedição à Mir, em abril passado.
Criada em fevereiro de 2000, a MirCorp é controlada pela Energuia (60%) e por investidores estrangeiros (40%), principalmente a firma americana Gold and Apple Transfer. "Nós podemos ajudar a Rússia a financiar a construção de um módulo desse tipo", declarou o porta-voz da MirCorp, Jeffrey Lenorovitz, acrescentando que, com a última missão da Mir, a firma demonstrou ser capaz de apoiar projetos espaciais.
Em seus 10 meses de atividade, a MirCorp conseguiu reunir 32 milhões de dólares para a Mir, precisou. Mas a firma não foi capaz de arrecadar a soma necessária para salvar a estação orbital russa.
Rússia vai destruir a Mir, mas sonha com nova estação orbital
da France Presseem Moscou
A Rússia, que vai destruir a estação orbital Mir no início do próximo mês de março, já sonha com uma nova estação própria, mesmo participando do projeto da ISS (Estação Espacial Internacional).
A empresa russa Energuia anunciou no último dia 10 sua intenção de fabricar, dentro de alguns anos, "um módulo independente", que poderia ser instalado ao lado do setor russo da ISS ou girar sozinho no espaço.
"Este novo módulo poderia se transformar em outra estação nacional russa", afirmou um diretor da Energuia, que pediu para não ser identificado. Ele reconheceu, no entanto, que a realização imediata do projeto é impossível, por razões financeiras.
"Seria mais vantajoso para a Rússia ter sua própria estação, já que a ISS é um projeto em que os russos não podem tomar decisões sem a conivência dos colegas da Nasa, que depende das autoridades americanas", explicou a fonte.
O projeto da ISS reúne 16 países, entre eles Estados Unidos, Rússia, Japão, Canadá e França. O governo americano tem papel prioritário, uma vez que garante uma parte fundamental do financiamento da construção da estação.
A gestão do vôo da ISS, atualmente sob responsabilidade do Centro russo de Controle de Vôos Espaciais (TSOUP), vai passar para o centro de controle Johnson, em Houston (Texas, EUA), depois que for instalado na estação o laboratório americano Destiny, o que deve acontecer no início do mês que vem.
O novo módulo citado pela Energuia teria fins puramente comerciais, como o turismo espacial ou os espetáculos para televisão, e seu financiamento seria garantido pela firma privada russo-americana MirCorp, que financiou a última expedição à Mir, em abril passado.
Criada em fevereiro de 2000, a MirCorp é controlada pela Energuia (60%) e por investidores estrangeiros (40%), principalmente a firma americana Gold and Apple Transfer. "Nós podemos ajudar a Rússia a financiar a construção de um módulo desse tipo", declarou o porta-voz da MirCorp, Jeffrey Lenorovitz, acrescentando que, com a última missão da Mir, a firma demonstrou ser capaz de apoiar projetos espaciais.
Em seus 10 meses de atividade, a MirCorp conseguiu reunir 32 milhões de dólares para a Mir, precisou. Mas a firma não foi capaz de arrecadar a soma necessária para salvar a estação orbital russa.
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