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26/01/2001
-
12h40
Mir cairá ao sul da Austrália no início de março
da France Presse
A destruição da estação espacial russa Mir, cujos restos cairão no sul do Pacífico, preocupa os países desta região. O dispositivo, que está em órbita há 15 anos, será destruído no mais tardar no dia 6 de março, segundo a agência espacial russa.
Entretanto, ainda não se sabe o lugar certo onde cairão os restos da estação. As autoridades espaciais russas se limitaram a indicar até agora que será sobre o oceano Pacífico, a 2.000 km das costas australianas.
O problema é que a essa distância se encontram a Nova Zelândia, Nova Caledônia e as ilhas Salomão. Um funcionário do Programa Regional para o Meio Ambiente do Sul do Pacífico (SPREP), que reúne 36 países da região, declarou hoje que a organização estava se informando sobre o tipo de material se encontra a bordo da Mir.
"Os países insulares do Pacífico declararam durante foros regionais e internacionais que o oceano Pacífico não deve ser utilizado como espaço de queda", afirmou o SPREP em comunicado.
Especialistas definiram uma posição situada a 3.500 quilômetros ao sul da ilha de Páscoa como a zona mais favorável para que os russos façam cair a estação Mir.
O ponto do Pacífico indicado é o lugar mais afastado das costas e se encontra no meio do oceano de cinco milhões de quilômetros quadrados.
Hoje, depois de divulgar o comunicado da SPREP, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou que a estação espacial Mir cairá na primeira quinzena do mês de março, ao Sul da Austrália.
A operação de destruição da Mir começará no fim de fevereiro. Os restos da estação cairão "em alto mar, no sul do Pacífico, a boa distância das rotas marítimas e aéreas", afirmou o ministério. "Não há material perigoso a bordo da estação: nem radioativo, nem biológico, nem químico", disse.
Do dia 20 a 25 de fevereiro, a Mir descerá a uma órbita de 240 km junto com a nave Progress. Nas camadas mais densas da atmosfera, entre 70 e 90 km de altitude em relação à Terra, a estação vai pegar fogo. Os fragmentos que não forem destruídos cairão sobre o oceano. A Rússia lançou na quarta-feira a nave Progress destinada a dar "impulso mortal" à estação.
Destruição da Mir preocupa países do sul do Pacífico
da France Presse
A destruição da estação espacial russa Mir, cujos restos cairão no sul do Pacífico, preocupa os países desta região. O dispositivo, que está em órbita há 15 anos, será destruído no mais tardar no dia 6 de março, segundo a agência espacial russa.
Entretanto, ainda não se sabe o lugar certo onde cairão os restos da estação. As autoridades espaciais russas se limitaram a indicar até agora que será sobre o oceano Pacífico, a 2.000 km das costas australianas.
O problema é que a essa distância se encontram a Nova Zelândia, Nova Caledônia e as ilhas Salomão. Um funcionário do Programa Regional para o Meio Ambiente do Sul do Pacífico (SPREP), que reúne 36 países da região, declarou hoje que a organização estava se informando sobre o tipo de material se encontra a bordo da Mir.
"Os países insulares do Pacífico declararam durante foros regionais e internacionais que o oceano Pacífico não deve ser utilizado como espaço de queda", afirmou o SPREP em comunicado.
Especialistas definiram uma posição situada a 3.500 quilômetros ao sul da ilha de Páscoa como a zona mais favorável para que os russos façam cair a estação Mir.
O ponto do Pacífico indicado é o lugar mais afastado das costas e se encontra no meio do oceano de cinco milhões de quilômetros quadrados.
Hoje, depois de divulgar o comunicado da SPREP, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou que a estação espacial Mir cairá na primeira quinzena do mês de março, ao Sul da Austrália.
A operação de destruição da Mir começará no fim de fevereiro. Os restos da estação cairão "em alto mar, no sul do Pacífico, a boa distância das rotas marítimas e aéreas", afirmou o ministério. "Não há material perigoso a bordo da estação: nem radioativo, nem biológico, nem químico", disse.
Do dia 20 a 25 de fevereiro, a Mir descerá a uma órbita de 240 km junto com a nave Progress. Nas camadas mais densas da atmosfera, entre 70 e 90 km de altitude em relação à Terra, a estação vai pegar fogo. Os fragmentos que não forem destruídos cairão sobre o oceano. A Rússia lançou na quarta-feira a nave Progress destinada a dar "impulso mortal" à estação.
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