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05/02/2001 - 09h43

Mercado de genômica já movimenta R$ 12 milhões

ISABEL GERHARDT
da Folha de S.Paulo

Um mercado que movimentou em 2000, por baixo, mais de R$ 12 milhões. Assim é o mundo da genômica no Brasil, onde o valor da venda dos sequenciadores de DNA (as máquinas que "lêem" a ordem das letras A, C, G e T nos genomas), em apenas um ano, equivale ao que foi gasto na compra do porta-aviões São Paulo, que deixou a França, rumo ao Brasil, na semana passada.

"Nosso faturamento cresceu 200% no último ano", diz Renata Bouabci, coordenadora de vendas da Applied Biosystems (AB), empresa de origem americana que afirma dominar 85% do mercado mundial de sequenciadores de DNA e que é associada da Celera, a empresa privada concorrente do Projeto Genoma Humano.

No Brasil, a disputa é bem mais acirrada. Até o lançamento do MegaBACE -modelo de sequenciador com capilares (tubos finíssimos nos quais se separam os fragmentos de DNA)- pela APBiotech (Amersham Pharmacia Biotech), a outra gigante do mercado, com sede na Suécia, os sequenciadores da AB reinavam absolutos nos projetos genoma da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

O projeto Genoma Xylella (bactéria do amarelinho e primeiro genoma a ser completado no Brasil), iniciado em 1997, teve todo o trabalho feito com 27 modelos ABI 377 (da AB) e apenas 8 modelos ALF (da APBiotech).

A liderança da AB continuou nos projetos genoma subsequentes da Fapesp: Xanthomonas citrii, Cana-de-Açúcar e Agronômico, que envolve a Xylella da uva e a Leifsonia xyli da cana.

Dos 150 sequenciadores de DNA que a AB já vendeu no Brasil, 61 foram encomendados para projetos genoma.
 

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