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06/02/2001 - 12h52

Cosmonauta se despede da Mir com saudades antecipadas

da Reuters
em Moscou

Um astronauta que viveu por algum tempo na estação espacial russa Mir disse que o fim dela, no próximo mês, será como a perda de um lar e que, apesar de seu histórico de problemas, a estação orbital será descartada não por estar tecnologicamente envelhecida, mas por falta de dinheiro.

Denis Titov, que passou duas temporadas a bordo da Mir, disse que vai assistir com tristeza à queda da estação, em chamas, no oceano Pacífico, depois de passar 15 anos no espaço.

"Será um dia triste, e eu não quero fazer um velório. Mas provavelmente vou passar o dia com amigos que também passaram algum tempo na Mir", disse o cosmonauta em entrevista concedida no fim de semana. "Vamos relembrar coisas que aconteceram na Mir. É muito triste saber que esse lar vai deixar de existir."

No fim do ano passado, sob pressão dos compromissos que assumiu com a ISS (Estação Espacial Internacional) e uma série de quase desastres na Mir, o governo russo decidiu descartar a estação, dizendo que é esforço demais mantê-la orbitando em segurança.

A última emergência a atingir a Mir foi uma pane energética em dezembro, que deixou a estação sem contato com o controle em terra durante 24 horas. As autoridades temeram que a estação saísse de controle.

Fora isso, a Mir já se chocou com uma nave de carga, provocando um incêndio a bordo, e um de seus tripulantes correu risco de vida devido ao esgotamento do oxigênio.
 

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