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14/02/2001 - 02h32

Aluno de pós-graduação salvou projeto público do Genoma

do "The New York Times"

Há um consenso de que o PGH (Projeto Genoma Humano), consórcio público liderado por Francis Collins, e a empresa Celera, presidida por Craig Venter, empataram em sua corrida pelo sequenciamento do material genético humano. Mas o PGH não teria arrancado esse empate, se não fosse pela ajuda de um aluno de pós-graduação da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.

James Kent, 41, resolveu investir na carreira de biologia após passar dez anos como programador de animações feitas por computador. Unindo as duas pontas de sua carreira, Kent criou, em apenas um mês, o programa de computador -GigAssembler- que colocou em ordem os diversos pedaços do genoma sequenciados nos laboratórios do consórcio.

"Esse programa representa um trabalho que exigiria um time de 5 a 10 programadores, por pelo menos seis meses", afirma David Haussler, o pesquisador da Universidade da Califórnia responsável pela coordenação da criação do programa. "Jim criou o GigAssembler em quatro semanas", diz.

Até Venter ficou surpreso com o sucesso. "Ficamos realmente espantados, porque prevíamos, baseados nos dados não-processados deles, que uma sequência não poderia ser montada", afirma.

Graças ao programa de Kent, o PGH chegou a ultrapassar o esforço altamente informatizado da Celera. O GigAssembler concluiu a montagem em 22 de junho de 2000, três dias antes dos computadores de Venter (o anúncio conjunto foi feito no dia 26).
 

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