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14/02/2001
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21h47
Os médicos estão preocupados com notícias sobre mutações no HIV que deixam o vírus mais resistente, mas as empresas que fabricam testes para essas novas variantes devem lucrar bastante com problema.
O vírus da Aids evolui tão rapidamente que pode desenvolver a resistência no corpo de apenas uma pessoa. Inúmeras mutações somadas podem tornar o HIV imune às drogas usadas para combatê-lo.
Na semana passada, após a divulgação de estudos nos EUA e Europa, pesquisadores recomendaram a todas as pessoas diagnosticadas soropositivas façam um teste de resistência do vírus.
"Na teoria, isso expande o mercado", diz Giuseppe Biondi, diretor de marketing e vendas da empresa belga Virco. Ele acredita que as diretrizes para o tratamento da Aids emitidas pelos EUA serão copiadas por outros países.
O perigo do vírus se sobrepor às drogas é maior nos pacientes com dificuldades para se adaptar ao coquetel anti-Aids. Algumas pessoas não conseguem cumprir com rigor o horário das pílulas e das refeições diárias, importantes no tratamento.
Pesquisadores reunidos em Chicago, na semana passada, afirmaram que os casos em que o HIV desenvolve resistência são cada vez mais comuns.
Usando o kits de testes vendidos pela empresa ViroLogic, dos EUA, cientistas concluíram que 14% dos novos casos de infecção por HIV desenvolvem resistência a pelo menos uma das drogas.
Estudos na França e Suíça chegaram a um índice de 10%. O número é maior entre usuários de drogas e homossexuais.
Fabricantes de teste para HIV lucram com mutações do vírus
da Reuters, em WashingtonOs médicos estão preocupados com notícias sobre mutações no HIV que deixam o vírus mais resistente, mas as empresas que fabricam testes para essas novas variantes devem lucrar bastante com problema.
O vírus da Aids evolui tão rapidamente que pode desenvolver a resistência no corpo de apenas uma pessoa. Inúmeras mutações somadas podem tornar o HIV imune às drogas usadas para combatê-lo.
Na semana passada, após a divulgação de estudos nos EUA e Europa, pesquisadores recomendaram a todas as pessoas diagnosticadas soropositivas façam um teste de resistência do vírus.
"Na teoria, isso expande o mercado", diz Giuseppe Biondi, diretor de marketing e vendas da empresa belga Virco. Ele acredita que as diretrizes para o tratamento da Aids emitidas pelos EUA serão copiadas por outros países.
O perigo do vírus se sobrepor às drogas é maior nos pacientes com dificuldades para se adaptar ao coquetel anti-Aids. Algumas pessoas não conseguem cumprir com rigor o horário das pílulas e das refeições diárias, importantes no tratamento.
Pesquisadores reunidos em Chicago, na semana passada, afirmaram que os casos em que o HIV desenvolve resistência são cada vez mais comuns.
Usando o kits de testes vendidos pela empresa ViroLogic, dos EUA, cientistas concluíram que 14% dos novos casos de infecção por HIV desenvolvem resistência a pelo menos uma das drogas.
Estudos na França e Suíça chegaram a um índice de 10%. O número é maior entre usuários de drogas e homossexuais.
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