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23/02/2001
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19h09
Pesquisadores espanhóis disseram hoje que o uso prolongado de coquetéis anti-Aids, e não uma única droga, é o que provavelmente leva os pacientes a desenvolverem depósitos de gordura na parte superior das costas.
A lipodistrofia é um efeito colateral desagradável do coquetel de Aids. Causa as chamadas "corcovas de búfalo" na parte superior das costas, além de abdome protuberante, a chamada barriga de protease.
A pesquisa do médico Esteban Martinez e de cientistas da Unidade de Doenças Infecciosas do Hospital Clínico de Barcelona mostra que a lipodistrofia aumenta com a idade, de acordo com o sexo e com o uso de um conjunto de medicamentos anti-Aids.
"A pesquisa clínica sobre a lipodistrofia geralmente repousa na idéia de que é meramente um efeito adverso complexo relacionado a agentes retrovirais do indivíduo ou a uma família de drogas", disse Martinez, cuja pesquisa será publicada no jornal médico The Lancet.
"Nosso estudo sugere que o risco de lipodistrofia é principalmente relacionada à exposição total à terapia anti-retroviral altamente ativa e apenas em um grau menor a drogas específicas anti-retrovirais", diz Martinez.
Martinez e seus colegas estudaram cerca de 500 pacientes de HIV que começaram a usar a terapia anti-retroviral altamente ativa, tomando dois inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos e pelo menos um inibidor de protease, entre outubro de 1996 e setembro de 1999.
Coquetel anti-Aids causa acúmulo de gordura, diz pesquisadores
da Reuters, de LondresPesquisadores espanhóis disseram hoje que o uso prolongado de coquetéis anti-Aids, e não uma única droga, é o que provavelmente leva os pacientes a desenvolverem depósitos de gordura na parte superior das costas.
A lipodistrofia é um efeito colateral desagradável do coquetel de Aids. Causa as chamadas "corcovas de búfalo" na parte superior das costas, além de abdome protuberante, a chamada barriga de protease.
A pesquisa do médico Esteban Martinez e de cientistas da Unidade de Doenças Infecciosas do Hospital Clínico de Barcelona mostra que a lipodistrofia aumenta com a idade, de acordo com o sexo e com o uso de um conjunto de medicamentos anti-Aids.
"A pesquisa clínica sobre a lipodistrofia geralmente repousa na idéia de que é meramente um efeito adverso complexo relacionado a agentes retrovirais do indivíduo ou a uma família de drogas", disse Martinez, cuja pesquisa será publicada no jornal médico The Lancet.
"Nosso estudo sugere que o risco de lipodistrofia é principalmente relacionada à exposição total à terapia anti-retroviral altamente ativa e apenas em um grau menor a drogas específicas anti-retrovirais", diz Martinez.
Martinez e seus colegas estudaram cerca de 500 pacientes de HIV que começaram a usar a terapia anti-retroviral altamente ativa, tomando dois inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos e pelo menos um inibidor de protease, entre outubro de 1996 e setembro de 1999.
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